4 de fevereiro: Dia Mundial de Combate ao Câncer

O Dia Mundial de Combate ao Câncer (4 de fevereiro) é uma iniciativa da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), organização internacional dedicada ao controle da doença, reunindo mais de 1000 entidades em cerca de 160 países. O objetivo é aumentar a conscientização e ações de educação e diálogo com os governos sobre o tema. 

De acordo com a UICC, em 2025 deverão ocorrer 6 milhões de mortes prematuras de câncer no mundo, caso medidas urgentes de conscientização e estratégias práticas para lidar com a doença não sejam tomadas. Em 2018, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), foram 9,6 milhões de óbitos.

“É o dia para marcar a luta da população pela garantia de cuidados, pela atenção primária à saúde como recurso central de prevenção ao adoecimento. É um dia de luta para combater o preconceito contra a doença, um dia para nos lembrar dos cuidados que devemos ter com a nossa população, para termos consciência dos necessários cuidados, e para cobrarmos do estado o esforço indispensável no enfrentamento aos processos de adoecimento”, afirma Élbia Pires, diretora para Assuntos de Saúde do Trabalhador do Sinpro.

Os tipos de câncer mais comuns são os de mama feminino, de pulmão, colorretal, de próstata e de estômago. Os mais fatais são os de pulmão, colorretal, fígado, estômago e de mama, de acordo com um artigo, publicado no Cancer Journal for Clinicians, em 2020. O câncer é a segunda doença que mais mata no mundo.

Não fumar, praticar esportes, ter hábitos alimentares saudáveis, uso do protetor solar e exames médicos periódicos são atitudes preventivas que reduzem as mortes por câncer, de acordo com as estatísticas.

“No dia mundial de combate ao câncer, como qualquer outro saber sobre uma patologia orgânica, é importante a reflexão sobre o sofrimento subjetivo e único que se produz em cada sujeito. O câncer é uma doença silenciosa e para vencer a clausura de conflitos inconscientes é necessário um tratamento pela via do desejo, que possibilita o sujeito falar de si, da dor do existir e da alegria do viver. Para isso é necessário querer saber, enfrentar a dor, que sempre morde a vida”, diz Luciane Kozicz Reis Araujo, psicóloga clínica e pesquisadora do Núcleo de Trabalho e Linguagem da UnB.

Os profissionais do magistério público do DF, tanto os efetivos quanto os temporários, têm direito a um dia por ano de licença para realização de exames preventivos de colo de útero, mama e próstata.