28 de julho – Dia Mundial da Conservação da Natureza

A conscientização das pessoas para os problemas da natureza e para a necessidade urgente da sua conservação é uma luta que ganha cada vez mais importância; e para evidenciar ainda mais esta bandeira, 28 de julho marca o Dia Mundial da Conservação da Natureza. A data foi criada pela Assembleia Geral das Nações Unidas e reforça o quanto é importante preservar e conservar nossos recursos naturais.

A celebração desta data reserva um momento para que a sociedade possa refletir sobre a situação da natureza, pela qual fazem parte água, solo, florestas, oceanos, todos os habitantes do planeta, sejam humanos ou não humanos, entre outras coisas. Diante da preocupação no futuro da humanidade e do planeta, esta conscientização não se prende apenas à necessidade de não se poluir, mas também em não destruir direta ou indiretamente a paisagem, a fauna e a flora.

Para tanto, é mais que urgente a implantação de políticas para a limpeza de áreas costeiras e florestais, na elaboração de planos de ordenamento e de gestão de áreas protegidas, no planeamento da articulação da conservação da natureza com outras políticas setoriais, entre tantas outras iniciativas.

 

Vasta natureza

Cerca de 59% do território brasileiro é coberto por florestas, com aproximadamente 500 milhões de hectares. Só a floresta amazônica ocupa 334 milhões de hectares.

As florestas são importantes redutos de biodiversidade, com inúmeras espécies da fauna e flora que dependem do equilíbrio do bioma. Além disso, as florestas também concentram grande parte das águas superficiais disponíveis no nosso país. Só a floresta amazônica concentra 81%.

Mesmo diante de tanta importância, o governo de Jair Bolsonaro provocou um aumento gigantesco no número de queimadas e desmatamentos. Durante a pandemia do Coronavírus, o Brasil liderou a lista dos países que mais desmataram florestas tropicais (Global Forest Watch, 2021). No mundo todo foram mais de 4 milhões de hectares, um aumento de 12% em comparação com o ano de 2019. O desmatamento na Amazônia chegou a 1,7 milhões de hectares, equivalente a três vezes mais do que o segundo colocado, a República Democrática do Congo. Em 2020 o Pantanal perdeu 16 vezes mais florestas em comparação a 2019. 30% do bioma foi destruído por conta das queimadas.

Além das mudanças que dependem de cada um de nós, é preciso um compromisso dos governos na implantação de políticas públicas capazes de garantir a preservação ambiental. Para tanto é necessário um controle de fiscalização rígido, punições cada vez mais severas para autores de queimadas e desmatamentos, combater a exploração e comercialização da fauna, dentre outros.

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