27 de fevereiro: Dia Nacional do Livro Didático
Cerca de 170 milhões de livros didáticos são distribuídos anualmente em 140 mil escolas brasileiras, beneficiando em torno de 32 milhões de estudantes. Neste dia 27 de fevereiro, Dia Nacional do Livro Didático, é importante que este material seja valorizado, pois é uma ferramenta essencial para ampliar o conhecimento dos(as) alunos(as) e orientar o processo de educação dos(as) professores(as), mesmo com inovações tecnológicas e alterações na forma de se transmitir as informações.
Criado em 1985, o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) é o responsável pelo fornecimento gratuito das publicações para os estudantes das escolas públicas de todo o Brasil. Ele avalia e disponibiliza as obras pedagógicas, literárias e didáticas para a prática educativa, para as escolas da rede pública do país, além de instituições de educação infantil comunitárias, filantrópicas e conveniadas com o Poder Público.
Para a criação de um livro escolar, além de todo o projeto gráfico, há toda uma produção editorial, que envolve elaborar um projeto pedagógico, redação e revisão dos textos, pesquisas e ilustrações.
A estimativa é que o MEC invista cerca de R$2 bilhões anualmente em obras didáticas, o que movimenta de forma considerável o mercado literário nacional, representando 47% dos exemplares produzidos.
O processo de produção e escolha das obras não é do MEC, mas através de editais que convidam as editoras para apresentarem seus materiais que serão avaliados por especialistas, ressaltando que qualquer professor(a) que tenha o título de mestrado pode se cadastrar para este processo de análise.
Quando são aprovadas, as obras ficam à disposição para que educadores(as) escolham as que desejam adotar pelos próximos três anos e a partir daí as mesmas são impressas e entregues nas escolas.
As novas tecnologias, mudanças que ocorrem nas salas de aula, alterações em diretrizes curriculares são desafios na produção do livro didático, que precisa ser sempre o maior aliado do(a) professor(a) para produzir uma educação pública de qualidade.
Sinpro e CNTE defendem a necessidade permanente na discussão do formato e conteúdo dos livros didáticos, além de investir em políticas que disponibilizem obras em todas as escolas do país.
(Com informações da CNTE e FNDE)