20 de fevereiro – Dia Mundial da Justiça Social

A necessidade de se desenvolver um diálogo sobre justiça, dignidade e direitos humanos tem sido uma premissa ao redor do mundo e o dia 20 de fevereiro tem reforçado esta preocupação. Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde 2009, o Dia Mundial da Justiça Social é de extrema importância para ajudar a fortalecer a luta contra a pobreza, exclusão, preconceito e desemprego, em busca do desenvolvimento social dos países. Alcançar a justiça social significa promover uma convivência pacífica e saudável entre as nações, eliminando barreiras do preconceito, seja por motivos de raça, etnia, religião, idade ou cultura.

A data foi criada como um reforço para o estabelecimento das metas propostas pela ONU na Cimeira Mundial do Desenvolvimento Social, em 1995, Cúpula Social de Copenhagen e na Cúpula do Milênio, entre outros fóruns da Organização. Com uma sociedade tão desigual como a do Brasil, a justiça social é feita através de medidas protetivas ou políticas públicas elaboradas pelo governo visando o equilíbrio social e a diminuição das desigualdades sociais.

O Sinpro acredita que o desenvolvimento social e a justiça social são indispensáveis para a conquista e manutenção da paz e segurança entre as nações, assim como o fato que o desenvolvimento social e a justiça social não podem ser alcançados se não houver paz e segurança ou se todos os direitos humanos e liberdades fundamentais não forem respeitados. Além disso, estas conquistas estão ligadas a vários aspectos, como por exemplo a inclusão social e a proteção ambiental, onde a educação desempenha um papel importante e fundamental.

Para o diretor do Sinpro Raimundo Kamir, o conceito de Justiça Social passa a contemplar o compromisso do Estado e da sociedade em compensar as desigualdades sociais, garantindo a qualidade de vida de toda população com políticas públicas de saúde, educação, meio ambiente, cultura, esporte, lazer, assistência social, agricultura, habitação, transporte, dentre outras. “A justiça social engloba a criação de políticas de garantia da igualdade entre as raças, etnias, gêneros, orientações sexuais e demais pluralidades humanas buscando a integração entre os povos, a identidade cultural, bem como a livre circulação de pessoas entre fronteiras com o princípio da dignidade de todos e todas”, sinaliza Luciana Custódio, também diretora do sindicato.