1º de outubro – Dia Nacional do Idoso e Dia Internacional da Terceira Idade

A experiência e toda vivência adquiridas durante a vida podem e devem ser respeitadas e comemoradas. Neste sábado (1° de outubro), Dia Nacional da Idoso e Dia Internacional da Terceira Idade, o Sinpro ressalta a importância da luta pela garantia dos direitos da pessoa idosa e a consolidação de políticas públicas capazes de assegurar qualidade de vida, cidadania e atenção à saúde dos(as) idosos(as), reconhecendo seu valor na sociedade.

Atualmente, os idosos representam 14,3% dos(as) brasileiros(as), ou seja, 29,3 milhões de pessoas. Em 2030, o número de idosos(as) deve superar o de crianças e adolescentes de zero a quatorze anos. Em sete décadas, a média de vida do brasileiro aumentou 30 anos, saindo de 45,4 anos, em 1940, para 75,4 anos, em 2015. O envelhecimento da população tem impactos importantes na saúde, apontando para a importância de organização da rede de atenção à saúde para a oferta de cuidados longitudinais.

Diante desta realidade é preciso políticas públicas em atenção a este grupo. A questão da saúde é um dos principais pontos. Segundo pesquisa do Ministério da Saúde, 25,1% dos idosos tem diabetes, 18,7% são obesos, 57,1% tem hipertensão e 66,8% tem excesso de peso. Também são responsáveis por mais de 70% das mortes do país. É importante que os idosos de hoje e os do futuro possam envelhecer de maneira saudável e ativa, ou seja, que a idade avançada não impeça as pessoas de ser e fazer o que querem ou valorizam.

Associa-se a isto a necessidade de espaços ao ar livre e edifícios; transportes; habitação; participação social; respeito e integração social; participação cívica e emprego; comunicação e informação; e apoio da comunidade. Todas estas preocupações atendem às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para avaliação e desenvolvimento dos Planos de Ação voltados à adaptação das cidades às necessidades dos idosos.

Não bastassem todos estes pontos, a questão da aposentadoria é uma das grandes preocupações dos(as) idosos(as). A reforma da Previdência, proposta defendida pelos banqueiros e pelo governo Bolsonaro, amplia a desigualdade social e a concentração de renda, penalizando ainda mais os(as) idosos(as), trabalhadores(as) e a população mais pobre do país. Além dos variados obstáculos que este grupo enfrenta, a dificuldade em se aposentar gera uma grande gama de instabilidades e preocupações.

Para o Sinpro, é preciso defender os idosos contra a omissão do Estado na formulação de políticas de proteção e defesa que inclua moradia digna, saúde, alfabetização, justiça, cultura, trabalho, aposentadoria, transporte, lazer, entre outros.