17 de julho — Dia de Proteção às Florestas

As florestas e todo espaço verde que circundam as áreas urbanas e rurais são de fundamental importância para a sobrevivência da humanidade e para o futuro do nosso planeta. Mesmo sendo uma preocupação diária, o dia 17 de julho, Dia de Proteção às Florestas, é uma data especial para se chamar a atenção das pessoas para esta necessidade.

Cerca de 20% de todas as espécies do planeta Terra vivem no Brasil, em especial na Floresta Amazônica, constantemente ameaçada pelo desmatamento. O papel desta floresta e de todas as outras é essencial para o ecossistema, como por exemplo para o fornecimento de água, alimentos e medicamentos, sequestro de carbono, regulação do clima e controle de erosões. Também são fundamentais para manutenção da biodiversidade, desempenham funções sociais e econômicas importantes aos seres humanos, sem esquecer que as florestam também podem contribuir com oportunidades de geração de emprego e renda.

Segundo Florestas do Brasil: um resumo, relatório desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Brasil é um país florestal com aproximadamente 500 milhões de hectares (59% do seu território) de florestas naturais e plantadas, o que representa a segunda maior área de florestas do mundo. É preciso acabar com o desmatamento, com o desflorestamento e lutar pela valorização da bioeconomia de cada floresta.

 

Preocupações do governo federal

Assim que assumiu o mandato, Jair Bolsonaro expressou seu total desprezo pelo meio ambiente com a proposta de extinguir o Ministério do Meio Ambiente, além de favorecer o setor madeireiro, da mineração e da construção civil, criando normas e outros dispositivos infralegais (que não precisam passar pelo Congresso) para liberar a venda de madeira sem comprovação de origem, construções sobre mangues e restingas, anistia a desmatadores. Em seu governo deixou como legado desmatamento em alta, dois recordes sucessivos de queimadas na Amazônia, 26% do Pantanal carbonizado e a imagem internacional do país na lama.

Em contrapartida o governo Lula lançou a quinta fase do Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal, que traz mais de 130 metas para serem alcançadas até 2027. Dentre as metas está a de fiscalizar 30% da área desmatada ilegalmente identificada pelo sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) – hoje estima-se que apenas 6% do que foi desmatada passa por fiscalização; embargar 50% da área desmatada ilegalmente em unidades de conservação federais e aumentar em 10% o número de autos de infração ambiental julgados em primeira instância.

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