17 de agosto: Dia do Patrimônio Histórico Nacional
Nesta terça-feira (18) comemora-se o Dia do Patrimônio Histórico Nacional, uma data em homenagem ao historiador e jornalista mineiro Rodrigo Melo Franco de Andrade. A data foi criada em 1998, centenário de nascimento de Andrade, primeiro presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e grande defensor do Patrimônio Cultural Brasileiro.
O legado do Doutor Rodrigo, como era chamado, confunde-se com a trajetória da preservação do Patrimônio Cultural no país, a ponto de simbolizá-la. Ao término de sua gestão, o Iphan estava consolidado e reconhecido no país e internacionalmente pelo êxito de suas ações e realizações. Atualmente, é uma das instituições mais antigas do Brasil e a primeira dedicada à preservação do Patrimônio Cultural na América Latina.
Entre as principais conquistas para os brasileiros está a criação de uma política dedicada ao Patrimônio Cultural Imaterial, que inspirou diversos países e deu as bases para a formulação e implementação de modelos similares nas esferas estaduais e municipais. Responsável por viabilizar a identificação, reconhecimento, salvaguarda e promoção dos bens culturais imateriais brasileiros, essa política pública completou 20 anos no dia 04 agosto de 2020. Por meio dela, ao longo das duas últimas décadas, foram registrados 48 bens como Patrimônio Cultural do Brasil. Neles estão os ofícios, lugares, modos de fazer, celebrações; formas de expressão e diversos saberes transmitidos de geração a geração, sendo referência às identidades, ação e memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira.
Em tempos de desrespeito, abandono, descaso e destruição da cultura brasileira, fruto da política implantada pelo governo de Jair Bolsonaro, comemorar o Dia do Patrimônio Histórico Nacional e comemorar toda a diversidade da cultura nacional. É respeitar o plural, o que é produzido pelo povo e toda riqueza advinda do brasileiro, em suas mais ricas e diversas produções culturais.
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