14ª Plenária Estatutária da CUT Brasília organiza entidades para avançar na luta

“Vamos, nesta Plenária, reorganizar a esperança”, disse Jacy Afonso, secretário nacional de Organização da CUT. Assim, ele resumiu o significado da 14ª Plenária Estatutária da CUT Brasília, na solenidade de abertura oficial do evento realizada nesta sexta (30), no Hotel Laguna, no Núcleo Bandeirante.
Nesta mesma linha, a vice-presidente da CUT Brasília, Cleusa Maria Cassiano, afirmou a certeza de que, nestes dias de Plenária, “firmaremos um trabalho produtivo; com um processo de discussão relevante para a CUT, no qual vamos nos armar e nos organizar para os embates que certamente virão”.
O presidente da entidade, Rodrigo Britto, lembrou que já na quinta-feira (29) houve trabalhos, com a realiazação da Plenária das Mulheres Trabalhadores, “um grande evento formativo que debateu avanços significativos para a classe trabalhadora”. Para Rodrigo, a expectativa “é darmos prosseguimento a este debate de qualidade, tanto na sexta-feira como no sábado, conseguindo construir todo um plano de ação que possa trazer mais avanços e conquistas para trabalhadores e trabalhadoras”.
Para marcar a importância do evento, o secretário nacional de Organização da CUT, Jacy Afonso, relembrou diversos momentos em que o movimento sindical de Brasília esteve à frente, abrindo espaço e levantando bandeiras dos trabalhadores, quando ninguém ousava fazer isso.
Jacy enfatizou o protagonismo que a CUT Brasília tem e o peso que os trabalhadores jogaram ao longo dos anos. Ele lembrou que o Sindicato dos Professores no DF (Sinpro) obteve o registro sindical no dia 14 de março de 1979. “Após 37 dias, a categoria deflagrou uma das maiores greves daquela época”. Entre vários exemplos, o dirigente destacou a greve dos trabalhadores da construção civil mesmo antes de Brasília estar construída – para equiparar o salário aos dos trabalhadores do Rio de Janeiro, antiga capital -, a primeira greve dos vigilantes do Brasil, em 1979; primeira greve dos Rodoviários; a primeira greve do Governo Collor; o lançamento do movimento “Ética na Política”; a eleição da primeira mulher presidente da Central.
“O movimento sindical de Brasília sempre esteve à frente. E é responsabilidade desta Plenária dar sequência a este processo, que está sendo liderado com determinação pelo companheiro Rodrigo Brito na luta contra os diversos ataques que os trabalhadores vêm sofrendo nos últimos meses”, disse.
Para o secretário, é preciso manter esse protagonismo frente à atual conjuntura, complexa e adversa.
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