12º CTE aprova Plano de Lutas para construir um outro DF e um outro Brasil

Mais de 30 ações que englobam lutas econômicas, educacionais e gerais do magistério público do DF e do povo brasileiro foram aprovadas pelos delegados e pelas delegadas do 12º Congresso de Trabalhadores(as) em Educação. A deliberação, foi feita neste sábado (9), no encerramento da atividade que reuniu professores(as) – efetivos(as) e em regime de contratação temporária – e orientadores(as) educacionais, da ativa e aposentados.

A tese-guia aprovada pela maioria do plenário foi a tese 1 – Um outro Brasil é possível! Um outro DF é possível!, defendida pela diretoria colegiada do Sinpro-DF. Ao texto, foram apensadas outras duas teses: a 4 – Grupo de Aposentadas(os) e a 7 – Organização e estrutura sindical: resgatar para avançar, apresentado pelo professor Antonio Carlos Andrade. Ao todo, foram submetidas oito teses ao 12º CTE.

>> VEJA AQUI a tese-guia aprovada no 12º CTE

Diante de um cenário marcado por ataques severos à educação, aos direitos e à democracia, o Plano de Lutas que será adotado no próximo período atinge os âmbitos nacional e distrital. Segundo a dirigente do Sinpro-DF Mônica Caldeira, que fez a defesa da tese escolhida, “não é possível construir um Brasil melhor e um DF melhor sozinho”. “É possível ter um outro Brasil e um outro DF porque nós temos nós”, disse.

Nas lutas gerais, o Plano de Lutas aprovado no 12º CTE apresenta questões como eleições livres e diretas – Bolsonaro e Ibaneis nunca mais!; o apoio aos Comitês Populares de Lutas e das Brigadas Digitais da CUT; a revogação da Emenda Constituição 95 (teto de gastos) e das reformas trabalhista e da Previdência, além do combate à PEC 32 (reforma administrativa).

 

Já no eixo das lutas educacionais, estão pontos como o cumprimento do Plano Nacional e Distrital de Educação, o combate à militarização das escolas e à educação domiciliar (homeschooling), a defesa da escola laica, democrática e que respeite a diversidade racial, religiosa, de gênero e de orientação sexual; além da defesa da plena efetividade da Gestão Democrática do Ensino Público, com autonomia financeira e política.

Ao tratar das lutas econômicas, alguns dos pontos trazidos pelo Plano de Lutas da categoria do magistério público do DF são a recomposição salarial diante do congelamento de sete anos; a aplicação da Meta 17 do PDE, garantindo isonomia entre os trabalhadores em educação com outras áreas com nível de escolarização equivalente; e a garantia de conquistas para os(as) aposentados(as) e contratos temporários.

>> VEJA AQUI as moções aprovadas no 12º CTE

>> VEJA AQUI as resoluções aprovadas no 12º CTE

Nesta 12º edição, o Congresso de Trabalhadores(as) em Educação teve como lema “Um outro Brasil é possível”. No três dias de evento (7, 8 e 9/7), foram realizados diversos debates fundamentados nas conjunturas internacional, nacional e local; defesa da educação pública, gratuita, de qualidade, laica e socialmente referenciada; organização e estrutura sindical; e Plano de Lutas. Veja tudo sobre o 12º CTE em https://bit.ly/39ZjzXl