12 de novembro – Dia do gestor e da gestora escolar

O Sinpro parabeniza todos(as) os(as) gestores(as) pelo Dia dos Gestores Escolares. Este(a) profissional carrega uma importante função no universo escolar e na busca por uma educação de qualidade. Cabe ao diretor e diretora gerir a escola e garantir o funcionamento com um bom ambiente para professores(as), orientadores(as) educacionais, alunos(as) e demais colaboradores(as) das unidades escolares, além de ter a responsabilidade de manter as normas em cumprimento e supervisionar os projetos pedagógico e administrativo.

Embora carregue uma responsabilidade tão grande, aliando o bom diálogo à articulação com sua equipe pedagógica, funcionários(as) da escola e estudantes, muitas vezes o(a) diretor(a) assume outras funções e responsabilidades para o bom desempenho da unidade escolar. Gerir os recursos financeiros e tecnológicos em prol da aprendizagem dos estudantes é, certamente, um dos maiores desafios do(a) diretor(a) escolar. Além destes, se desdobram para motivar o corpo docente, planejar e organizar as atividades, estimular competências e habilidades dos(as) alunos(as), dentre outros.

Para tanta importância e responsabilidade, a escolha deve ser pautada de forma democrática. O Sinpro defende a Gestão democrática, uma vez que a participação de toda a sociedade é fundamental para o andamento da escola. Os(as) gestores(as) escolares têm uma grande importância na comunidade escolar e no conhecimento das necessidades de estudantes. Por isto é importante a eleição, a escolha feita de forma democrática.

 

Como surgiu a função de gestor

No período em que as escolas públicas foram implementadas no Brasil, até o final do século XIX, as aulas eram ministradas em locais diversos, geralmente em prédios públicos compartilhados com outros órgãos. O mais comum, no entanto, era que os professores oferecessem aulas em suas próprias casas.

Durante muito tempo, não havia uma divisão dos estudantes por anos ou séries e nem direção escolar. No entanto, para que a expansão das escolas ocorresse no âmbito brasileiro, fez-se necessário a criação do cargo para a gestão das unidades escolares. Assim, no ano de 1892, o estado de São Paulo se tornou pioneiro em exigir a figura de um diretor escolar através da promulgação da Lei número 88, da Constituição Estadual de São Paulo, à época.

Inicialmente, a figura do diretor escolar, conforme a legislação, deveria ser preferencialmente um professor(a), já que o cargo de gestor de unidade escolar exige conhecimentos administrativos, mas também educacionais.

Sem a figura do diretor escolar, tanto seria impossível que o ensino tivesse sido instituído de forma ampla no território brasileiro, quanto seria difícil alcançarmos os altos índices que temos atualmente, com praticamente todas as crianças e adolescentes inseridos na Educação Básica.

Estudos atuais apontam sobre a importância da presença do diretor para a inclusão escolar e modificações na cultura escolar com vistas ao acolhimento dos estudantes, considerando a grande diversidade presente nas escolas brasileiras.