11 de janeiro – Dia do Combate à Poluição por Agrotóxicos

Uma alimentação saudável ajuda a proteger contra a má nutrição, bem como no combate a uma série de doenças crônicas, tais como diabetes, doenças cardiovasculares, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e câncer. Esta, aliás, tem sido uma das grandes batalhas travadas nos últimos séculos e o dia 11 de janeiro reforça esta luta, data em que se comemora o Dia do Combate à Poluição por Agrotóxicos.

Determinada por meio do Decreto nº 98.816, que determina mais rigor no registro, controle, inspeção e fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e produtos derivados, a data joga um sinal de alerta sobre os agrotóxicos, substâncias utilizadas na agricultura, áreas de pastagens, ambientes urbanos, hídricos e industriais, com o objetivo de controlar insetos, plantas daninhas e ampliar a produtividade. Camuflado na ideia de uma suposta “proteção”, o produto traz uma série de malefícios para a saúde.

Ao entrar em contato com a terra, os pesticidas contaminam o solo e reduzem sua fertilidade devido à perda de nutrientes. Ao atingir os lençóis freáticos, contaminam a água. Tudo isso pode levar à morte de insetos polinizadores e aos inimigos naturais das pragas, além de levar ao surgimento de novas pragas e à resistência dos insetos.

Se considerarmos todo risco causado pelo uso desordenado dessas substâncias e todos os problemas ao meio ambiente e à saúde humana, a data não é motivo de comemoração, pois apesar de toda preocupação, o Brasil se coloca como recordista mundial no consumo dessas substâncias nocivas. O fato se coloca como um importante ponto de reflexão sobre o uso indiscriminado de agrotóxicos e uma necessidade urgente de se buscar formas de, ao menos, mitigar os danos sociais, ambientais e econômicos.

A Organização das Nações Unidas (ONU) traçou como meta a redução do uso de agrotóxicos até 2030, reduzindo substancialmente o número de mortes e doenças causadas pelo uso, diminuindo a contaminação e poluição do ar, água e solos. O Sinpro reforça esta meta e enfatiza a necessidade de se priorizar a saúde da população e a diminuição do uso de agrotóxicos.

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