Professores em greve do Novo Gama buscam o apoio de parlamentares

Professores em greve do Novo Gama buscam o apoio de parlamentares
Os professores da rede pública de ensino de Novo Gama (GO) continuam em greve. Próximos ao 40º dia de paralisação, a categoria se depara com a inflexibilidade do prefeito do município, que, sequer, aceita receber os representantes da categoria para dialogar. Diante do impasse, a CUT Brasília recorrerá aos parlamentares estaduais e federais, no intuito de abrir mesa de negociação.
“Vamos agendar visitas aos deputados federais e dos estados, principalmente os de Goiás, para pedir que eles façam a interlocução com o prefeito do município, que se recusa a negociar”, afirma o dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação – CNTE, Edmilson Lamparina, que também integra o Sindicato dos Auxiliares em Educação – SAE-DF. Ele integrou uma comissão de dirigentes Cutistas que esteve presente  na assembleia dos professores de Novo Gama que decidiu a continuidade da greve nesta quarta-feira.
No começo deste ano, a prefeitura de Novo Gama suspendeu, unilateralmente, a jornada ampliada em todas as escolas do município, reduzindo a carga horária de aulas semanais, o que cortou pela metade o salário de 200 professores da rede municipal de ensino. Além do prejuízo salarial, os estudantes foram igualmente afetados, já que a redução da jornada de trabalho dos professores provocou a redução de 296 horas-aula no ano letivo, reduzindo drasticamente o tempo de permanência da criança na escola e a qualidade do ensino oferecido.
De acordo com o presidente do Sinpro-NG, sindicato que representa a categoria, Assis Soares Lima, “a prefeitura afirma que não há verba para a continuidade do pagamento da jornada ampliada para os professores, mas, na verdade, o Executivo local vem utilizando de forma indevida os recursos repassados pelo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação)”.
Fonte: CUT Brasília