CUT e sindicatos filiados lançam Campanha #RollembergMente

A Central Única dos Trabalhadores (CUT  Brasília), o Sinpro-DF  e os demais sindicatos filiados à central lançam, nesta terça-feira (1º/11), a Campanha #Rollemberg Mente. A campanha visa a mostrar à população a importância dos serviços públicos para cada cidadão e cidadã e a apontar as mentiras que o governo Rodrigo Rollemberg (PSB) tem divulgado sobre a arrecadação tributária do Distrito Federal. Antes do lançamento da campanha, a CUT Brasília e o Sinpro-DF distribuíram faixas e cartazes pela cidade com a indagação: “Quem mente?”
A princípio, envolve todos os sindicatos filiados à CUT, mas deverá contar ainda com a adesão de entidades ligadas a outras centrais sindicais. A campanha utiliza a imagem de cofre cor de rosa, em forma de porco com asas, para mostrar que o dinheiro advindo dos impostos  pagos diariamente pela população para ter serviços públicos, gratuitos e de qualidade “bateu asas e voou”.
Conta também com a hastag #RollembergMente nas redes sociais, cartazes, camisetas, máscaras, memes, adesivos para carro, adesivo melequinha com a imagem do cofrinho em forma de porquinho, bem como outros mecanismos de informação, como, por exemplo, um balão em forma de porco, cor de rosa, de 12 metros. O objetivo é o de mobilizar todos os sindicatos no sentido de explicar à população que o Governo do Distrito Federal (GDF) recebe todo mês milhões de reais recolhidos de impostos e o governador continua dizendo que não há dinheiro em caixa.
O símbolo da campanha é um cofrinho em formato de porco com asas. A CUT lança também uma fanpage (uma página no Facebook), intitulada Rollemberg Mente, que irá mostrar as verdades e as mentiras do GDF. Navegue na fanpage e deixe o seu “curtir”.  É nessa página eletrônica que os(as) contribuintes do DF poderão acompanhar as notícias sobre o Orçamento público da capital. Esses instrumentos de comunicação irão servir também para mostrar que a população paga impostos a todo segundo para ter serviços públicos de qualidade e que os recursos financeiros advindos disso desaparece.
Onde está o dinheiro que entra diariamente nos cofres públicos? Ninguém sabe. Não há prestação de contas e, sim, apenas o discurso de um governo neoliberal dizendo que os cofres estão vazios e, por isso, não pode investir nos serviços públicos. O dinheiro está sumindo apesar de o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) ter desmentido o governo Rollemberg e dito, ainda no início do ano passado, que havia sim dinheiro nos cofres da capital.
Com essa conversa de que não havia dinheiro em caixa, este governo justificou o aumento de impostos e de taxas e, com isso, elevou a arrecadação, mas, ainda assim, insiste em precarizar os serviços públicos, alegando que não há dinheiro, e, assim, a penalizar a população. Diante dessa situação, os sindicatos do DF e suas centrais se uniram para revelar, por meio desta campanha, as mentiras de Rollemberg, que tem aplicado o calote em 32 categorias do funcionalismo público, as quais servem, diariamente, à população.
O porquinho simboliza também essa poupança que o povo do DF faz para ter bons serviços públicos. Na avaliação das lideranças sindicais da CUT e do Sinpro-DF, “com as mentiras sobre a arrecadação e a falta de transparência, observa-se que essa poupança pública, que está nesse cofrinho, bateu asas de voou. E é assim que o governo Rollemberg aplica o calote no funcionalismo e na população, afinal, ninguém vê obras e investimentos na cidade”.
É por isso que neste fim de ano, após passar meses esperando o cumprimento dos acordos firmados, porém, descumpridos pelo GDF, as categorias começam a intensificar as mobilizações. A categoria dos professores, por exemplo, tem paralisação e Assembleia Geral, no dia 10/11, e greve geral, no dia 11/11.

Educação penalizada

Uma das maiores vítimas dessa profusão de mentiras do GDF é o setor da Educação. Sem recursos e com pagamentos atrasados, a categoria dos professores, a própria escola pública e mais de meio milhão de estudantes estão sendo severamente apenados.
O que o GDF tem feito é investir na precarização para depois privatizar. O que se tem é o sucateamento das escolas, falta de contratação de professores e de orientadores educacionais, atraso nos pagamentos do 13º salário, ameaça de não pagamento das férias, ameaça de não pagamento do próximo salário, não pagamento da pecúnia da licença-prêmio aos recém-aposentados, a falta de concurso para professor, entre outras perversidades.
Ouça a vinheta da campanha aqui:

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