CUT-DF cobra solução para violência contra mulheres e questão agrária

Dois problemas  se destacam no Distrito Federal: o aumento da violência contra a mulher e a concentração de terra. Em reunião realizada esta semana com a CUT-DF e movimento de trabalhadores rurais, o governador Agnelo Queiroz se comprometeu em até 30 dias  apresentar respostas aos pedidos dos movimentos sociais ligados à duas questões. O governador se comprometeu a criar um espaço de diálogo permanente com o movimento de mulheres para construir políticas que dêem condições de combater efetivamente a violência contra a mulher. “Nossa campanha ‘Violência contra a mulher: digo não!’ já começa a ganhar corpo de imediato”, avalia a secretária de Mulheres Trabalhadoras da CUT-DF, Graça Sousa.   Um dos pontos mais polêmicos do encontro foi a reivindicação do movimento de trabalhadores rurais de criação da Secretaria de Desenvolvimento Agrário. De acordo com o grupo, é essencial a existência do organismo para que os demais pontos de luta, como a diminuição da concentração de terra, avance. O governador também concordou com a criação de um Fórum Permanente de Negociação sobre a reforma agrária e demais questões fundiárias no DF, com a participação de membros do governo, da CUT e do movimento de trabalhadores rurais. “A CUT-DF está empenhada na solução desses problemas”, frisou o presidente da CUT-DF, José Eudes Costa.