CNTE no Dia Mundial de Luta Contra a AIDS

campanha dst aids cartaz final
Há 10 anos a CNTE participa do programa EPT/AIds com mobilização na rede pública, por meio dos sindicatos de trabalhadores em educação, para dar visibilidade a luta contra a Aids. As ações nas escolas, articuladas com os movimentos de combate a aids dos estados, incluem gincanas, passeatas e manifestações por todo o Brasil.
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Dia 1º de dezembro é a data mundial de combate a aids. Desde os anos 80, quando foi identificado, o vírus já matou mais de 20 milhões de pessoas no mundo e 35 milhões de pessoas viviam com o HIV em 2013, 730 mil delas no Brasil. Há 10 anos a CNTE participa do programa EPT/AIds com mobilização na rede pública, por meio dos sindicatos de trabalhadores em educação, para dar visibilidade a essa luta
A campanha da CNTE já está nas escolas. Os sindicatos encaminharam material para divulgação e as ações, articuladas com os movimentos de combate a aids dos estados, incluem gincanas, passeatas e manifestações por todo o Brasil.
Na capital federal, o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (SINPRO-DF) promove evento no Cine Brasília, na manhã de segunda-feira, com exibição do filme Sob o Mesmo Céu, apresentação de palestra e debate com estudantes sobre questões relacionadas com a AIDS.
Os casos de Aids no Brasil cresceram 11% entre 2005 e 2013, tendência contrária aos números globais, que apresentaram queda de 27,5%, de acordo com números do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids – Unaids, divulgados este ano. Além disso, 47% dos novos casos registrados na América Latina no ano passado surgiram no Brasil.
Segundo a secretária de relações internacionais da CNTE, Fátima Silva, a educação e a escola têm papel fundamental na formação dos jovens, com o compromisso amplo alertar e conscientizar sobre a sexualidade, para que o adolescente possa tomar decisões seguras: “Os últimos indicadores têm mostrado que a faixa etária dos jovens adolescentes que estão no ensino médio é a que tem mais adquirido o virus da Aids e os especialistas explicam o motivo: primeiro que acham que acontece comos outros, nunca com eles. Não começam a ter sexualidade saudável, com o uso da camisinha. E esse é um papel da escola, orientar, ensinar o jovem a se prevenir e também cuidar de si mesmo e do outro”.
Fátima lembra que esses jovens não viram o que foi o início da epidemia da Aids no mundo e, por isso, não se sentem tão ameaçados. Para a CNTE, a solução está em políticas públicas que envolvam a sociedade civil, em um compromisso com a vida e a defesa da vida. Segundo a ONU, até o ano de 2030, a Aids poderá deixar de ser uma ameaça à saúde pública se todos investirem em prevenção e tratamento.