Viva o Cerrado Vivo leva cultura e educação socioambiental a 5 escolas na Semana do Cerrado
Acontece entre os dias 8 e 15 deste mês a primeira edição do projeto “Viva o Cerrado Vivo”, que une teatro, música e debates que promovem educação socioambiental. A ideia do projeto, para além de celebrar o dia do cerrado (comemorado no dia 11 de setembro), é oferecer material pedagógico para as escolas na Semana do Cerrado, evento inserido no calendário letivo da SEEDF pela Lei Distrital 7.053/2022, que neste ano está programada para os dias 5 a 11 de setembro. Cinco escolas serão contempladas com as apresentações.
As atividades incluem apresentações dos grupos Caco de Cuia e Mamulengo Fuzuê, além de debates com a professora e socioambientalista Iolanda Rocha. Ela foi uma das cidadãs brasilienses que provocaram a criação da Lei 7.053/22, tendo contribuído para sua redação: “percebi que as escolas não trabalhavam o bioma Cerrado em seus projetos pedagógicos, e ache importante que se colocasse a Semana do Cerrado no Calendário Letivo da SEEDF”, explica.
Iolanda, que está afastada da secretaria para seus estudos de mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, defende que a mera criação da Semana do Cerrado não é suficiente: “a formação dos professores para que levem aos alunos a devida conscientização sobre a necessidade de preservação do Cerrado é fundamental”, completa.
O projeto
A ideia do projeto “Viva o Cerrado Vivo” é levar aos e às jovens da rede pública do DF a riqueza cultural do Brasil promovendo a preservação do Cerrado. Para isso, conta com o apoio do FAC – Fundo de Apoio à Cultura do DF.
O Grupo Caco de cuia pesquisa ritmos e danças do Brasil. O quarteto, formado por Joelma Bomfim (triângulo), Renê Bomfim (violão), Cassio Murilo (zabumba) e Nivaldo do Acordeon apresentam um repertório repleto de baião, forró, xaxado e xote.
O Mamulengo fuzuê é referência em grupo de teatro de bonecos popular, formado por Thiago Francisco (diretor e bonequeiro), além dos músicos Maisa Arantes, Laiza Almeida, Inácio Francisco e Joelma e Renê Bomfim, também integrantes do grupo Caco de Cuia.
As apresentações do projeto Viva o Cerrado vivo ocorrem nesta semana, e passam pelo CEF 801 de Recanto das Emas (8/9), CED 01 do Riacho Fundo I (9/9), CED 01 do Riacho Fundo II (10/09), Escola Classe Vila Buritis – Água Quente (11/09) e o CED Agrourbano Ipê (12/09)
Veja as fotos da apresentação no CEF 801 de Recanto das Emas:
Uma das maiores biodiversidades do mundo e local de nascentes das principais bacias hidrográficas do país, o Cerrado brasileiro é ameaçado pelo avanço do agronegócio e pela degradação do solo e da água.