V Semana de Reflexões Sobre Negritude, Gênero e Raça inicia neste domingo (20)
De domingo (20) até quarta (23) ocorre o SERNEGRA – Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça, realizada pelo Instituto Federal de Brasília, com programação gratuita e aberta a toda a comunidade. O Sinpro é um dos apoiadores do evento. No Cine Brasília, às 16h de domingo (20), será exibido o filme “Mulheres Negras: projetos de mundo”, de Day Rodrigues. O documentário, recém-lançado em São Paulo, terá estreia na capital federal. Também haverá exibição do curta “Das raízes às pontas”, da brasiliense Flora Egécia. As diretoras participam de debate com o público, mediado pela jornalista Juliana César Nunes.
A programação terá sequencia na Sala Plínio Marcos, na Funarte, às 19h30, onde Kika Ribeiro fará a abertura do show “Novidades Ancestrais”, de Thabata Lorena. As cantoras e compositoras do DF apresentam repertório que vai do samba ao rap.
O evento prossegue na segunda-feira (21), com as atividades concentradas no Campus Brasília do IFB (na 610 Norte). Até o dia 23 haverá conferências com especialistas internacionais, sempre das 9h às 12h.
Já o simpósio acadêmico, reservará espaço para 300 comunicações orais de pesquisadores da temática racial de todo o país. Oficinas, apresentações de teatro, dança, exposição e música também estão na programação. Para outras informações,acesse http://www.sernegraifb.org ou via telefone para 2193 8092.
Confira abaixo a programação completa:
20 de Novembro
16h30 no Cine Brasília
* Exibição dos documentários “Mulheres Negras: projetos de mundo”
e “Das raízes às pontas”
* Debate com as diretoras
19h30 na Sala Plínio Marcos (Funarte)
* Show “Novidades Ancestrais” com Thabata Lorena e abertura de Kika Ribeiro
Exibição dos filmes “Mulheres Negras: Projetos de Mundo” (25 min), de Day Rodrigues e “Das Raízes às Pontas” (20 min), de Flora Egécia
Debate com as diretoras, mediado pela jornalista Juliana César Nunes
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Três shows musicais, três espetáculos de teatro, dois de dança e dez oficinas, com inscrição gratuita, no campus do IFB
“Mulheres Negras: projetos de Mundo”
Recém-lançado, o documentário (25 min) é dirigido por Day Rodrigues (SP), feminista negra, produtora cultural e escritora, que concentrando sua pesquisa em temas como as diásporas transatlânticas, cultura popular, racismo institucional. Nesta produção independente, realizada em parceria com Lucas Ogasawara, narra experiências de sobrevivência de mulheres que desvendam o significado de habitar em pele negra.
“Das raízes às pontas”
O curta-metragem (20 min) apresenta homens e mulheres dos mais diversos perfis sociais que discutem sobre o papel do cabelo crespo como elemento do tornar-se negro e como ato político contra imposições estéticas. O questionamento dos padrões de beleza está presente no filme da diretora Flora Egécia (DF), fotógrafa e designer.
Show “Novidades Ancestrais”
Nascida em Imperatriz, no Maranhão, radicada em Taguatinga (DF), Thabata Lorena mistura a cultura urbana aos ritmos tradicionais. Suas canções transitam entre o rap e o repetente, a embolada o samba de coco. Este é o primeiro trabalho autoral da cantora e compositora que faz uma profunda reflexão sobre temas da atualidade: o respeito às diferenças, a violência contra a mulher, identidade, história, política e empoderamento negro. Ela é acompanhada por Thiago Jamelão – guitarra, Wencel Castro -bateria, Richelmy – percussão, Jeferson –teclado, Dido Mariano – baixo e arranjos, Amaro Vaz -bateria e Nega Layza, Flávio Flanklin e Dani Lemos – back vocal.
“Samba da Mulher Bonita” de Kika Ribeiro
Kika Ribeiro (DF) apresenta trabalhos autorais como a música de trabalho Pele Negra, em homenagem a Yemanjá. O repertório inclui grandes clássicos do samba de raiz, executados de forma inusitada. Será um momento de celebração em torno da autêntica música afro-brasileira. A banda é integrada por Flávio Espiga (violão), Rafinha (cavaco), Davi Sena (pandeiro), Nisso (surdo, tantã e cuíca).
Show “ Música Negra Bahia”
Músico, arranjador, instrumentista e diplomata, Aminthas Angel (DF) apresenta as canções do seu primeiro CD, lançado em 2015. Neste show, voz, violão e percussão embalam temas como a espiritualidade, a vida, o amor e a cultura baiana transitando entre as tradições afrorasileiras
Teatro “Canção da Saga”
Concebido e encenado por estudantes do curso de Artes Cênicas da Universidade de Brasília, a peça busca na história do país as razões para o preconceito racial e denuncia as dificuldades cotidianas no caminho para a igualdade. O espetáculo, com 40 min de duração e classificação indicativa de 10 anos, é dirigido por Jéssica Laranja (DF).
Oficina “Bantu que te conto”
De forma lúdica, durante quatro horas, a oficina vai aproximar os participantes do universo da cultura dos povos Bantu, uma das diversas etnias africanas trazidas para o Brasil, que deixaram um importante legado, ainda invisibilizado. A educadora Doris Regina Barros da Silva (RJ) comandará a elaboração de textos. A atividade proposta é mais uma forma de aplicação da Lei nº 10.639/03 e é voltada para maiores de 12 anos.
Documentário “Tambores d`África, toque de vida, toque de fé”
Forma de comunicação primitiva, o atabaque é também instrumento de arte sacra e faz parte da herança africana. O documentário (26 min), de autoria de Marisol Kedji e Godofredo Costa, registra manifestações musicais ritualísticas do candomblé, com ênfase na relação simbólica entre os toques e as divindades evocadas. Busca também desmitificar o senso comum preconceituoso que existe sobre as religiões de matriz africana.
Sernegrinha e Espaço dos Ibejis
As crianças terão espaço especialmente reservado para brincadeiras. Os ibejis – que na cultura africana representam as divindades da infância – são a inspiração para a oficina que propõe o resgate da oralidade na formação da identidade de crianças negras, reforçando assim sua autoestima. A atividade lúdica é voltada para a faixa etária de 3 a 7 anos, e será coordenada pela professora de artes Ju Rocha (DF).
Oficina “A educação antirracista no contexto da história de mulheres negras: abayomi entrelaçando resistências”
As bonecas, confeccionadas a partir de tecido, são conhecidas na cultura africana como abayomis e simbolizam a resistência da mulher negra na diáspora africana: nas viagens transatlânticas, por causa da escravidão, usavam retalhos das próprias saias para fazer as bonecas com tranças e nós, que serviam também como amuleto de proteção. Nessa oficina, nas mãos de Agatha Leticia Eugênio da Luz (AM), tesoura e retalhos estarão a serviço do resgate da história, cultura, valores e afetividades.
Oficina “Mulheres negras: em todo espaço, sempre visibilizar”
A oficina, a cargo de Ana Cristina da Costa Gomes (RJ), está alinhada aos objetivos do Fórum Permanente de Mulheres Negras Cristãs. Será uma oportunidade de troca de informações a partir de uma releitura da Bíblia, na perspectiva de combate ao racismo, ao sexismo e às inúmeras discriminações e preconceitos que atravessam a sociedade brasileira. Os participantes devem ter idade mínima de 18 anos.
Peça Teatral “Anjo Negro”
Adaptação da obra homônima do dramaturgo Nelson Rodrigues, o espetáculo (com 1h30 de duração e classificação indicativa livre) trata da chamada “simpatia hostil” em relação às dinâmicas de alteridade e reflexões pendulares sobre gênero e raça. A peça terá estreia no V SERNEGRA e é fruto de uma criação coletiva do grupo “Merde”, integrado por alunos do Campus Brasília do IFB, sob coordenação do professor de língua portuguesa e literatura, Robson Bastos Roen (DF)
Performance “Clarinha e a sereia do rio”
A história da Deusa Oxum está presente nesta performance da assistente social e contadora de histórias , Clarice Barbosa Vieira (DF). Com classificação indicativa de 14 anos, e 10 min de duração, o objetivo é dar visibilidade à cultura afro-brasileira, transmitindo valores que preservam a memória e a identidade negra.
Oficina “Arte Negra utilizando a arte tecnológica”
A mistura de artes cênicas, artes plásticas, arte musical e arte tecnológica será apresentada nesta oficina. Elias do Nascimento Melo Filho e Artur Cabral Reis (DF) vão compartilhar seus conhecimentos sobre ferramentas, dispositivos, hardwares , softwares para elaboração de projetos artísticos. Para maiores de 12 anos.
Exposição fotográfica: “Tecendo um fio da memória”
A exposição reúne 12 fotografias registradas durante cinco anos de projeto de extensão realizado na Serrinha, comunidade localizada na Zona Norte carioca, enfocando a preservação da história e o empoderamento de mulheres periféricas. O projeto foi coordenado pela professora Carla da Costa Dias (RJ) doNúcleo de Arte, Antropologia e Patrimônio Universidade Federal do Rio de Janeiro, e abrangeu o jongo, o samba, as procissões e encontros em terreiro.
Oficina “Capoeira Angola – Mandinga, Ancestralidade e Resistência da Cultura Afro-brasileira”
Musica, dança, luta e ritual. Os elementos da capoeira serão compartilhados nesta oficina, que terá duas horas de duração e contará com a participação de integrantes do Grupo N’Zambi, na execução da bateria e na movimentação corporal. A coordenação é da professora Luane Santos (DF), que integra um dos principais coletivos de difusão da capoeira de angola do país.
Oficina “Expressão corporal e escrita criativa: duas artes que se unem evocando uma ancestralidade negra”
A oficina pretende explorar as possibilidades teatrais por meio de exercícios que evolvem o corpo e a imaginação, a partir de mitos ancestrais africanos. Jackson Douglas Leal Silva é ator e diretor, e Evaldo Gonçalves Silva (GO) é jornalista e pesquisador em Comunicação.
Oficina “A Mitologia Yorubá na sala de aula”
O professor Arthur José Baptista (RJ) vai introduzir os professores do ensino médio no universo cultural dos povos Yorubá, resgatando essa herança por meio do estudo de sua mitologia. Utilizando a contação de história como método, o objetivo da oficina é contribuir para a implementação da Lei no 10.639, no que se refere ao conhecimento e a valorização de saberes tradicionais de origem africana .
Pintura Coletiva de Mural
O pintor e pesquisador colombiano Adolfo Albán Achint (Colômbia) comandará uma vivência interativa com artistas do Distrito Federal: vai coordenar a pintura coletiva de um mural de nas dependências do campus, utilizando brochas, pinceis e tintas a base de água. A atividade contará com a participação de Welton Profeta dos Reis, Julimar Pereira dos Santos, Cirillo Quatim, Aretha Mizael Monteiro, Tiago Botelho, Juliana Borgê, Rafael Caldeira, Mácia Teixeira, Thamiris Silva e Paulo Sérgio.
Dança “África de Onde Viemos”
O espetáculo de dança, sob direção de Ruthnéia Lima (PI), homenageia as riquezas da cultura africana, através de seus sons, danças, cores, movimentos e interação com os elementos da natureza. Somos Um, Nações, Nascimento, Jogo de Angola, Mãe África, Iansã, Exú, Marcadas, Oxum, Entre nós, Xangô, Sereias e Yemanjá são os nomes das coreograias que serão apresentadas pelo Centro Nacional de Africanidade e Resistencia Afro-Brasileira do Piauí. A duração é de 30 minutos, para público de todas as idades.
Conto que se conta com o corpo
Graduanda do curso de Licenciatura em Dança, Rafaela Francisco de Jesus (GO) apresenta performance que resulta de pesquisa cênica inspirada na mitologia dos orixás. O trabalho representa a busca pelo mito no corpo e pelo conto na dança.
Oficina “Marcha de Mulheres Negras – o cenário a partir do RJ”
A roda de conversa é uma iniciativa do Fórum Estadual de Mulheres Negras do Rio de Janeiro, espaço político focado no combate ao racismo, no empoderamento, valorização e visibilidade da mulher negra. Na ocasião, estará em debate a Marcha das Mulheres 2015 , que tornou-se referência na construção do conceito de bem viver .
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Principal autora do feminismo negro contemporâneo estará na abertura do V SERNEGRA
A socióloga norte-americana Patrícia Hill Collins é a principal atração acadêmica do V SERNEGRA. Professora da Universidade de Maryland, ela é uma das mais importantes autoras do feminismo negro no mundo e fará a conferência de abertura do evento (21.10).
“Decolonialidade e Antirracismo” é o tema da conferência, que contará com a participação do professor Joaze Bernardino Costa, doutor em Sociologia, da Universidade de Brasília, e terá mediação de Ana Claudia Pereira Jaquetto, doutora em Ciência Política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
O primeiro livro de Patrícia, “Pensamento Feminista Negro: Conhecimento, Consciência e a Política de Empoderamento”, publicado originalmente em 1990, se tornou referência internacional nos estudos sobre marginalização social, econômica e política das mulheres negras. Autora de mais oito obras – a mais recente, lançada em junho – é “Interseccionalidade”, na qual aborda direitos humanos, neoliberalismo, identidade política, imigração, hip hop, protesto social global, diversidade, mídia digital, feminismo negro no Brasil, violência e Copa do Mundo de Futebol. Primeira mulher negra a assumir a presidência da Academia Americana de Sociologia (em 2008), o ativismo intelectual de Patrícia Colins poderá ser conferido de perto às 9h do dia 21 de novembro, no auditório do Instituto Federal de Ciencia e Tecnologia (610 Norte), onde a entrada é gratuita, mediante prévia inscrição em http://www.sernegraifb.org/inscricoes
Ela estará disponível para entrevistas e temos serviço de tradução consecutiva, acompanhando a professora Patrícia.
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Pesquisadores da temática racial de todo o país chegam a Brasília em 20 de novembro
Cerca de 300 pesquisadores de graduação e pós-graduação de todo o país estarão em Brasília a partir de 20 de novembro para participar do simpósio que acontece durante a V Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça.
O maior contingente de participantes é ligado a universidades do Distrito Federal, seguido de Rio de Janeiro, Goiás, Bahia, São Paulo e Minas Gerais. Mas há inscritos do Amapá, Amazonas, Roraima, Pará, Amazonas, Paraná, Alagoas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Segundo o professor do IFB, Glauco Vaz Feijó, integrante da equipe organizadora do V SERNEGRA, esta será uma oportunidade privilegiada de troca de saberes. “Parte trabalhos selecionados se alinham ao pensamento decolonialista de Frantz Fanon, já que o Sernegra deste ano pretende dar ênfase ao debate decolonial e a sua potência para o enfrentamento da questão racial”, explica.
As 32 seções temáticas abordam diferentes áreas do conhecimento, como: arte, educação, novas tecnologias, literatura, história, audiovisual, saúde, sociologia, análise de discurso, dança, quilombismo, mídia, infância, epistemologia.
Para assistir às comunicações orais, basta se inscrever como ouvinte em https://doity.com.br/vsernegraifb.
Convidados – Além da socióloga norte-americana Patrícia Hill Colins, o V SERNEGRA terá a participação da pedagoga Vera Candau, professora emérita do Departamento de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Reconhecida como uma das principais especialistas da América Latina no estudo de direitos humanos e multiculturalismo, Vera é autora de vários livros que estimulam a reflexão sobre identidade e discriminação no ambiente escolar. Ela fará conferência no dia 23, às 16h, sobre “Escola e pedagogia na perspectiva decolonial”, ao lado do professor da Universidade de Brasília, Wanderson Flor, especialista no ensino de filosofia. A mediação será de Adilson César de Araújo, pro-reitor de Ensino do IFB.
Outra presença ilustre no V SERNEGRA é a do colombiano Adolfo Albán Achinte.
Pintor e doutor em Estudos Culturais Latino-Americanos, ele é atualmente chefe do Departamento de Estudos Interculturais da Universidade de Cauca. Suas pesquisas em torno da pedagogia de resistência, abrangem das artes plásticas à gastronomia. Adolpho fará conferência no dia 22 de novembro, às 9h30, ao lado do professor Nelson Inocêncio, do Departamento de Artes da Universidade de Brasília, com mediação da professora do IFB, Larissa Ferreira Regis Barbosa, na discussão sobre “A arte desde uma perspectiva decolonial”.
Exposição fotográfica: “Tecendo um fio da memória”
A exposição reúne 12 fotografias registradas durante cinco anos de projeto de extensão realizado na Serrinha, comunidade localizada na Zona Norte carioca, enfocando a preservação da história e o empoderamento de mulheres periféricas. O projeto foi coordenado pela professora Carla da Costa Dias (RJ) doNúcleo de Arte, Antropologia e Patrimônio Universidade Federal do Rio de Janeiro, e abrangeu o jongo, o samba, as procissões e encontros em terreiro.
Oficina “Capoeira Angola – Mandinga, Ancestralidade e Resistência da Cultura Afro-brasileira”
Musica, dança, luta e ritual. Os elementos da capoeira serão compartilhados nesta oficina, que terá duas horas de duração e contará com a participação de integrantes do Grupo N’Zambi, na execução da bateria e na movimentação corporal. A coordenação é da professora Luane Santos (DF), que integra um dos principais coletivos de difusão da capoeira de angola do país.
Oficina “Expressão corporal e escrita criativa: duas artes que se unem evocando uma ancestralidade negra”
A oficina pretende explorar as possibilidades teatrais por meio de exercícios que evolvem o corpo e a imaginação, a partir de mitos ancestrais africanos. Jackson Douglas Leal Silva é ator e diretor, e Evaldo Gonçalves Silva (GO) é jornalista e pesquisador em Comunicação.
Oficina “A Mitologia Yorubá na sala de aula”
O professor Arthur José Baptista (RJ) vai introduzir os professores do ensino médio no universo cultural dos povos Yorubá, resgatando essa herança por meio do estudo de sua mitologia. Utilizando a contação de história como método, o objetivo da oficina é contribuir para a implementação da Lei no 10.639, no que se refere ao conhecimento e a valorização de saberes tradicionais de origem africana .
Pintura Coletiva de Mural
O pintor e pesquisador colombiano Adolfo Albán Achint (Colômbia) comandará uma vivência interativa com artistas do Distrito Federal: vai coordenar a pintura coletiva de um mural de nas dependências do campus, utilizando brochas, pinceis e tintas a base de água. A atividade contará com a participação de Welton Profeta dos Reis, Julimar Pereira dos Santos, Cirillo Quatim, Aretha Mizael Monteiro, Tiago Botelho, Juliana Borgê, Rafael Caldeira, Mácia Teixeira, Thamiris Silva e Paulo Sérgio.
Dança “África de Onde Viemos”
O espetáculo de dança, sob direção de Ruthnéia Lima (PI), homenageia as riquezas da cultura africana, através de seus sons, danças, cores, movimentos e interação com os elementos da natureza. Somos Um, Nações, Nascimento, Jogo de Angola, Mãe África, Iansã, Exú, Marcadas, Oxum, Entre nós, Xangô, Sereias e Yemanjá são os nomes das coreograias que serão apresentadas pelo Centro Nacional de Africanidade e Resistencia Afro-Brasileira do Piauí. A duração é de 30 minutos, para público de todas as idades.
Conto que se conta com o corpo
Graduanda do curso de Licenciatura em Dança, Rafaela Francisco de Jesus (GO) apresenta performance que resulta de pesquisa cênica inspirada na mitologia dos orixás. O trabalho representa a busca pelo mito no corpo e pelo conto na dança.
Oficina “Marcha de Mulheres Negras – o cenário a partir do RJ”
A roda de conversa é uma iniciativa do Fórum Estadual de Mulheres Negras do Rio de Janeiro, espaço político focado no combate ao racismo, no empoderamento, valorização e visibilidade da mulher negra. Na ocasião, estará em debate a Marcha das Mulheres 2015 , que tornou-se referência na construção do conceito de bem viver .
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