Trabalhadores da educação do Piauí param atividades e pedem reajuste de 13,01%

Funcionários de escolas da rede estadual do Piauí paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira (16) e protestaram no pátio da Secretaria Estadual de Educação e Cultura (Seduc), em Teresina. Durante o ato, os manifestantes exigiram o reajuste de 13,01% para a categoria e retorno das gratificações cortadas em janeiro deste ano.
Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí (Sinte-PI), Odeni Silva, o protesto atinge a parte administrativa das escolas públicas de todo o estado, como vigias, merendeiras e zeladores.
“A categoria cobra um reajuste de 13,01%, mesmo valor dado aos professores este ano. Além disso, os servidores exigem o retorno das gratificações que foram retiradas, adicional de carreira, melhor estrutura física, material de trabalho e humano”, explicou Odeni Silva.
O vigia Tony Marcos, que trabalha há 11 anos na profissão, reclamou da devasagem salarial da categoria. “Com todos estes anos de serviço, ganho o mesmo de quem começou a trabalhar há dois anos. A categoria não tem tido um aumento digno, apenas do salário mínimo que todos recebem”, contou.
Durante o protesto, a presidente do Sinte-PI e representantes da categoria estiveram reunidos com o secretário interino de educação, Helder Jacobina. Ele reconheceu que existe a devasagem e recebeu as reinvidicações dos servidores.
O secretário prometeu discutir a viabilidade de reajuste e mandar a proposta para a Secretaria de Administração avaliar. “Ficou acordado que dia 6 de abril o governo voltará a se reunir com a categoria, para dar uma resposta às reivindicações. Caso não sejam atendidas, vamos entrar em greve”, comentou Odeni Silva.
(Do G1)