Professores colocam faixas na porta das escolas denunciando sete anos sem reajuste salarial para a categoria

A categoria está dando o recado para a população do Distrito Federal sobre a situação dos(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais na capital federal. Desde a semana passada os(as) professores(as) estão colocando faixas nas portas das escolas da rede pública relatando que os(as) educadores(as) estão com os salários congelados há 7 anos. Além disto, as faixas também afirmam que a educação pública no DF está abandonada pelo governo, com turmas superlotadas, com falta de educadores(as) e com a escola pública sendo desvalorizada.

Para aqueles(as) que estão participando da campanha, o objetivo é expor para a comunidade o motivo das paralisações, assembleias e a revolta da categoria pelo desrespeito às reivindicações do magistério público. Dentre as escolas que tiveram faixas colocadas estão o CEF 410 Norte; Centro de Ensino Médio Urso Branco; Centro de Ensino Especial 02; Centro de Educação da Primeira Infância – CEPI GAVIÃO, no Lago Norte; e a Escola Classe 115 Norte.

O Sinpro está disponibilizando faixas para os(as) professores(as) ou orientadores(as) educacionais que quiserem colocar em suas escolas. Para isto basta entrar em contato pelo telefone 3343-4229, pelo e-mail imprensa@sinprodf.org.br ou entrar em contato com algum diretor do sindicato.

 

Assembleia Geral

Pela campanha salarial do magistério público e pelo respeito à educação do DF, os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais da rede pública de ensino realizarão assembleia geral, com paralisação, nessa quarta-feira (1º de junho), às 9h30, no estacionamento da Funarte.

A assembleia tem como objetivo definir os rumos da luta da categoria por recomposição salarial e atendimento às pautas pedagógicas. Isso porque o cenário imposto ao magistério público do DF é de sete anos de congelamento salarial, salas de aula superlotadas, carência de monitores e falta de professores nas escolas.

Na assembleia, além da pauta da recomposição salarial, também serão abordadas questões como a defesa da gestão democrática e a realização de concurso público para o magistério.