Sinpro se reúne com diretores de escolas do Gama após GDF não depositar segunda parcela do PDAF

Na manhã desta quinta-feira (28), 21 diretores de escola do Gama se reuniram no CEM 02 da mesma cidade com a diretora do Sinpro Letícia Montandon, para discutir os próximos passos após o GDF não depositar a segunda parcela do PDAF de 2017 na grande maioria das escolas da cidade.
De acordo com os diretores das escolas, apenas 3 escolas do Gama receberam a segunda parcela da verba. Os próprios gestores pedem que outros diretores se mobilizem, temendo que essa segunda parcela do PDAF de 2017, caia no esquecimento. “Os gestores não terão nenhuma condição de iniciar o ano letivo sem essa verba. E eles temem que, caso esse dinheiro seja depositado, que ele seja ‘considerado’ como a primeira parcela do PDAF de 2018 e eles fiquem sem esse recurso”, aponta Letícia.
Está sendo protocolado, junto ao Ministério Público, um documento pedindo uma posição do GDF em relação ao não depósito destas verbas. O GDF afirmou que depositará, mas os diretores já sabem que não é possível acreditar nas promessas deste governo.
O professor Edgar Vasconcelos, diretor do CED Casagrande exemplifica o transtorno que o não pagamento do GDF causará nas escolas. “Essa parcela do PDAF seria pra pagar os fornecedores do segundo semestre. Como a 1ª parcela do PDAF 2017 saiu bem tardia, só em abril, utilizamos parte da verba para pagar os fornecedores relativos ao primeiro semestre. O dinheiro que sobrou, acabou”, aponta. As escolas, como a do professor Edgar, têm compromissos a honrar e os diretores fazem muitos sacrifícios para manter as unidades funcionando.
O Sinpro exige que o GDF deposite o quanto antes a parcela que deve do PDAF de 2017 e que não atrase a primeira parcela do PDAF de 2018, para que as escolas possam garantir a estrutura para que recebam os alunos no próximo ano letivo.