Sinpro prepara mapeamento de negras e negros no Magistério Público do DF

Neste mês de novembro, mês da Consciência Negra, o Sinpro-DF realizará a pesquisa “Participação e presença de profissionais negros(as) na rede pública de ensino do DF”. O objetivo é, a partir das informações, realizar e propor políticas e ações voltadas ao segmento.

“Somente com coleta de dados de forma detalhada será possível identificar, de fato, como negros e negras estão inseridos no Magistério Público, quais os espaços reservados a eles e elas, além do porquê de tudo isso. Somente com esse mapeamento poderemos discutir se o espaço que estamos é o espaço que queremos estar e, claro, promover e reivindicar as mudanças necessárias para combater o racismo existente em todos os espaços sociais, inclusive na educação”, afirma a diretora do Sinpro-DF Márcia Gilda.

Entre os dados que serão levantados pelo Sindicato estão a participação de negras e negros nas direções escolares, o número de negros e negras em regência, número de negras e negros com mestrado e doutorado, além da relação de negros e negras por regional de ensino.

Segundo Marcia Gilda, o recorte de gênero também será considerado no estudo. “Não podemos falar de raça sem falar de gênero, e vice-versa. Não fazer esse recorte seria negação daquilo que é óbvio e urgente de ser corrigido: mulheres negras são alvo prioritário de uma sociedade racista. Saber como essa realidade de estabelece na nossa categoria é necessário”, justifica.

A expectativa é de que o mapeamento “Participação e presença de profissionais negros(as) na rede pública de ensino do DF”, que iniciará neste mês, seja finalizado até o fim do ano.

 

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