Sinpro convida a categoria para participar de ato nesta quarta (30) em defesa da Petrobrás
A diretoria do Sinpro convida os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais para participarem de um ato nacional em defesa da Petrobrás pública e como instrumento de desenvolvimento do Brasil. No Distrito Federal a atividade acontece nesta quarta-feira (30), com concentração a partir das 16h, no gramado em frente à plataforma inferior da Rodoviária do Plano Piloto.
Os petroleiros iniciaram uma sequência de greves de advertência nos últimos dias e agora convocam a população, os movimentos sociais e as entidades sindicais para reforçarem esta luta. A categoria vem se organizando há algum tempo, reivindicando a redução do valor da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, a manutenção dos empregos e a retomada da produção interna de combustíveis. Diante das constantes recusas por parte do governo golpista de Michel Temer, a categoria pode, no mês de junho, deflagrar uma greve por tempo indeterminado.
O ato desta quarta (30) é contra a atual política golpista adotada por Temer, que impôs às refinarias a diminuição da produção com o objetivo de aumentar o valor dos combustíveis. Em outros tempos, o Ministério Público Federal questionou os procedimentos da Petrobrás para manter o preço da gasolina baixo. De forma criminosa, o governo atrela o valor dos combustíveis no Brasil à oscilação do dólar e do petróleo, acarretando na alta dos custos do diesel, da gasolina e do gás de cozinha.
Segundo levantamento do Dieese, a Petrobrás reajustou o preço da gasolina e do diesel nas refinarias por 16 vezes no último mês. O preço da gasolina saiu de R$ 1,74 e chegou a R$ 2,09, alta de 20%. Já o do diesel foi de R$ 2,00 a R$ 2,37, aumento de 18%. Para o consumidor final, os preços médios nas bombas de combustíveis subiram de R$ 3,40 para R$ 5,00, no caso do litro de gasolina (crescimento de 47%), e de R$ 2,89 para R$ 4,00, para o litro do óleo diesel (alta de 38,4%). Com os últimos movimentos no país, os consumidores já estão pagando acima de R$ 5,00.
Diante disto a participação de todos e todas é fundamental pela defesa dos petroleiros, e para impedir que os preços cobrados pelos combustíveis sejam pontuados pelo valor internacional, como o governo Temer tem se pautado. A artimanha utilizada pelo governo federal tem por finalidade desvalorizar a Petrobrás, levando a população a aceitar que a única solução para a estatal é a sua privatização.