Sinpro avisa que bandidos continuam atacando categoria pelo telefone para extorquir
Os(as) golpistas continuam usando as mesmas modalidades: enviam mensagens de WhatsApp que existe um precatório a receber. Em seguida, informam um número de qualquer processo em nome do(a) professor(a) ou do(a)oridentador(a) educacional e depois pedem a transferência, via Pix, para liberar uma suposta quantia de precatório. Alegam que essa transferência são custas de cartorário.
Mesmo com a campanha do Sinpro-DF avisando sobre esse e outros golpes do telefone, a notícia continua chegando ao sindicato. A atenção deve ser redobrada, principalmente no fim de ano, período em que há outros pagamentos, como 13º, férias e outros direitos trabalhistas pecuniários.
Por isso, o Sinpro-DF transformou matérias e avisos sobre o golpe do telefone em campanha permanente de alerta sobre o assunto a fim de impedir que os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais continuem sendo surpreendidos(as) pela ação de bandidos.
O sindicato vem informando, incessantemente, sobre as constantes tentativas de golpes que pessoas de má-fé têm praticado. Têm a ousadia de se passarem por diretores(as) ou advogados(as) do sindicato para extorquir dinheiro da categoria. Para facilitar a compreensão de todos(as) sobre as maneiras utilizadas pelos(as) golpistas, temos explicado cada uma das “modalidades” usadas por eles e elas.
É importante ressaltar que o Sinpro-DF nunca solicitou nenhum tipo de transação bancária para que professores(as) e orientadores(as) recebam benefícios financeiros ou dinheiro advindos de processos em curso na Justiça. Ao identificar a farsa, a vítima deve ligar, imediatamente, para um dos números do Sinpro-DF (61 3343-4200/4201) e, em seguida, denunciar o caso à Polícia Civil do Distrito Federal.
O combate ao golpe do telefone é diário e tem de ser feito por todos. A diretoria colegiada do sindicato já denunciou várias vezes a situação à polícia e continua atenta para que não haja nenhum tipo de prejuízo aos(às) sindicalizados(as).
Confira as modalidades de golpes já aplicados:
Golpe 1
Criminosos ligam para a casa de educadores(as) informando que foi liberado o alvará de precatório para pagamento. Em seguida, dizem que a vítima tem mais de R$ 100 mil para receber, pedem para ligar no número 99639-2111 e solicitam depósito de um valor na conta: NEXT 237 – AG: 3728 – CONTA 609240-3 (Anderson Fabio de Oliveira – CPF: 031.729.793-77). É importante ficar atento, pois a conversa é feita em aplicativo com perfil que leva a foto da logo do Sinpro-DF.
Golpe 2
Para o furto via telefone, usam vários nomes. O nome “Cláudia Maria Rodrigues”, que utiliza o telefone fixo 3181-0041 e o celular/WhatsApp, 96519820, é um dos denunciados pela categoria. O Sinpro-DF informa que o nome “Cláudia Maria Rodrigues”, utilizado pela quadrilha, pertence a uma advogada que também está sendo duramente prejudicada pelo bando. Ela avisou ao Sinpro-DF que já denunciou o caso à polícia e tem Boletim de Ocorrência para comprovar o uso indevido do nome dela. O outro nome usado é “Leonardo Mota” (Núcleo Bancário), com o telefone 3181-0285. Um terceiro nome identificado é “Dr. Marcelo Ricardo”, com o número de telefone 99849-7364.
Golpe 3
Para extorquir dinheiro das vítimas, a pessoa que realiza a chamada se passa por diretor, ex-diretor ou funcionário da Secretaria de Assuntos Jurídicos, Trabalhistas e Socioeconômicos do Sinpro-DF. Segundo denúncias realizadas ao Sindicato, em alguns casos, o golpista se apresenta como Dr. Daniel ou Dr. Dimas, e chega a utilizar em sua foto de perfil de WhatsApp a logomarca do Sinpro-DF. Em seguida, o farsante solicita depósito em conta bancária vinculada a uma suposta pessoa com nome de Priscila.
Golpe 4
Outra modalidade é o golpe com transferência por PIX. Assim como os outros métodos, o golpista solicita um valor para liberar uma quantia à vítima. No caso de transferência por PIX, não há um sistema de retorno ou cancelamento do envio.
Golpe 5
Nesta modalidade, o golpista envia à vítima, via WhatsApp ou e-mail, documento simulando papel timbrado do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT). O documento ainda leva o nome de dirigentes do Sinpro-DF. No último relatado ao Sinpro-DF, constava o nome da dirigente Silvia Canabrava. O envio é feito posteriormente a uma ligação, em que o criminoso confirma vários dados da vítima, como nome completo, CPF e nome do pai e da mãe.
Golpe 6
O golpe mais recente consiste no envio de carta nominal, com logomarca de escritório de advocacia fantasma. O documento falso é enviado pelos Correios e traz uma série de argumentos jurídicos bem fundamentados, além de endereço de e-mail, telefones e assinatura com registro da OAB.