Sindicalistas votaram as emendas do documento de base da 2ª Plenária Intercongressual da CNTE

Na manhã deste sábado (8/8), deu-se continuidade aos trabalhos da 2ª Plenária Intercongressual da CNTE. Cerca de 500 representantes de sindicatos de educação de todo o País, estiveram reunidos para discutir o Piso Salarial Profissional Nacional e as Diretrizes Nacionais para os Planos de Carreira dos Profissionais da Educação Pública Escolar.
Para iniciar os debates, Combertty Rodriguez, coordenador da Internacional da Educação na América Latina, lembrou que para defender a democracia, é necessário que a categoria não desanime e se mantenha unida, em prol da valorização dos trabalhadores em educação.
“Este ano completamos 25 anos de unificação e temos muito que comemorar, mas é importante continuarmos alertas e fortalecer nossas lutas durante este momento difícil, no contexto político, que o Brasil e outros países da América Latina passam. Vamos confrontar e organizar nossos trabalhos em busca da democracia”.
Os representantes dos sindicatos de todos o país debateram e votaram as emendas realizadas no documento base da Plenária, discutidas ontem nos grupos de trabalho. Temas como a destinação dos recursos do Pré-Sal e a carga horária de trabalho foram abordados.
No encerramento da plenária deliberativa, o presidente da CNTE, Roberto Leão, apresentou o manifesto da Confederação, resultado da discussão política da plenária sobre a conjuntura do País. “O manifesto é em defesa da democracia e contra o golpe e a retirada de direitos. Os royalties de petróleo são da educação, reafirmando o compromisso inegociável com a democracia. O PNE deve nortear o rumo da educação no País e valorizar os educadores”.
Também foram aprovadas moções de apoio a vários sindicatos. Todos os documentos públicos ficarão disponíveis no site da CNTE.