Reforma Política. Precisamos dela?

A discussão sobre a reforma política retornou à agenda política brasileira após alguns anos de dormência nos corredores do Congresso Nacional. O debate está de volta nos mais diversos setores da sociedade, e mobiliza a sociedade civil para discutir e avaliar o funcionamento da política brasileira.

Temos outras reformas necessárias para o Brasil, mas podemos afirmar, sem qualquer tipo de medo, que a Reforma Política é a mais urgente de todas. Porém, tem que ser boa para o país e não para os políticos; deve moralizar; instituir a ética e reduzir drasticamente os índices de corrupção no cenário político nacional; além de valorizar os políticos comprometidos com as questões éticas e interesses coletivos.
Precisamos provocar mudanças reais em nosso modelo político de forma que mude a lógica de dívida com os “financiadores” de campanhas. Quem financia passa a dominar a decisão política a ser tomada no parlamento, criando linhas de interferências e grupos econômicos que vão atuar diretamente nos mandatos dos parlamentares eleitos.
Existe uma tentativa de convencer a população de que financiamento público de campanha é “simples” uso indevido de dinheiro público, mas sabemos que este é sem dúvida o caminho para se acabar com as desigualdades na disputa eleitoral.
Para termos uma reforma que atenda efetivamente aos interesses populares, faz-se necessário que todos e todas participem do Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, que será realizado de 1º a 7 de setembro. Contamos com a meta de atingir, no DF, cerca de 500 mil pessoas da comunidade escolar (alunos, familiares e professores). Participe!