PSOL DF apoia a greve da educação

O PSOL-DF publicou, em seu instagram, nota de apoio à luta de educadores e educadoras. A nota lembra do disparate do reajuste de 25% autoconcedido do governados Ibaneis Rocha, contra as três parcelas anuais de 6% oferecidas a todos os servidores distritais, o que não repõe as perdas inflacionárias acumuladas e não alcança o piso nacional da educação.
O partido também lembra que “a greve é fruto de diversas tentativas frustradas da categoria de se reunir com o GDF, em especial com o governador Ibaneis Rocha para apresentar as demandas da categoria. Por outro lado, sem qualquer negociação, o GDF já moveu ação judicial contra a Greve da Educação, numa clara tentativa de criminalização do movimento grevista.”
O PSOL também critica a “principal proposta para a educação pública [que] foi a militarização das escolas, gerando diversos casos de violência contra os próprios alunos e professores, ao invés de apostar na contratação de mais professores, orientadores, assistentes sociais e psicólogos.”

 

O partido finaliza a nota expressando irrestrita solidariedade à greve dos professores do GDF e exigindo a abertura das mesas de negociação imediatamente, que contemple: “Reajuste salarial digno já em uma única parcela, Reestruturação de carreira já e cumprimento da meta 17 do PDE, Revogação imediata do Novo Ensino Médio já, Fim das escolas cívico-militares, Concurso Público Já para suprimento das carências, Isonomia com a média salarial das carreiras de nível superior do GDF (Meta 17 do Plano Distrital de Educação – PDE), Pagamento das janelas dos contratos temporários e melhorias nas condições de trabalho dos CTs.

 

Quase todos os deputados da bancada do partido na Câmara dos Deputados enviaram fotos com cartazes produzidos pelo Sinpro, em apoio à nossa greve. Celia Xakriabá (MG), Chico Alencar (RJ), Erika Hilton (SP), Fernanda Melchionna (RS), Glauber Braga (RJ), Guilherme Boulos (SP), Ivan Valente (SP), Luciene Cavalcante (SP), Pastor Henrique Vieira (RJ), Sâmia Bomfim (SP) e Tarcisio Mota (RJ). Talíria Petrone (RJ) e Luiza Erundina (SP) não estão em Brasília, mas também apoiam a greve da educação no DF.