Profissionais da educação e da saúde realizaram protestos em Aracaju

As categorias reivindicam reajustes de salários e outros benefícios.

Protesto de trabalhadores da saúde é realizado em Aracaju — Foto: Reprodução TV Sergipe

Protesto de trabalhadores da saúde é realizado em Aracaju — Foto: Reprodução TV Sergipe

Na manhã desta quinta-feira (15), profissionais da educação e da saúde realizaram protestos em Aracaju, para reivindicar reajustes de salários e outros benefícios.

Professores de diversas regiões do estado se concentraram em uma vigília na porta do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O objetivo era acompanhar a sessão do pleno do Tribunal de Contas, que iria discutir o pedido de esclarecimento de que não há impedimento legal para a aplicação da revisão do piso na carreira do magistério.

“Essa vigília é para pedir a todos os conselheiros que reconsiderem a decisão que foi feita anteriormente de modo a deixar claro para os prefeitos de Sergipe e ao governo do estado, que o direito ao reajuste do piso dos professores está assegurado neste momento de pandemia”, explica o presidente da CUT, Roberto Silva.

Protesto de profissionais da saúde — Foto: Reprodução/TV Sergipe

Protesto de profissionais da saúde — Foto: Reprodução/TV Sergipe

Também na capital, auxiliares e técnicos de enfermagem vinculados à Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) protestaram, na porta do palácio do governo, contra os baixos salários. E pedindo o pagamento de ticket de alimentação no valor de R$ 600, a partir de setembro.

“Existe um auxílio alimentação, que foi negociado e debatido com o sindicato. E a gente queria saber do governo do estado sobre a implementação de imediato desse auxílio”, explicou o presidente do Sintasa, José Augusto Couto. Ainda de acordo com ele, a categoria vai paralisar as atividades por tempo indeterminado até que exista uma negociação mais consistente sobre as reinvindicações.

O conselheiro Carlos Alberto informou, em nota, que recebeu, nesta quarta-feira, o parecer da Coordenadoria Jurídica do TCE a respeito da matéria, mas antes de levar para apreciação do Colegiado no Pleno é necessário ainda parecer do Ministério Público de Contas. Como irá se aposentar do Colegiado na próxima semana, o conselheiro informou que já pediu ao seu substituto, o conselheiro substituto Alexandre Lessa, que dê prioridade ao tema.

A Fundação Hospitalar da Saúde, respondeu também por meio de nota, que já existe uma negociação com o sindicato dos trabalhadores da área da saúde do estado de Sergipe, que foi superada em 80% da pauta. E citou, por exemplo, um avanço com a proposta de pagamento de auxílio creche no valor de R$ 100 e também o pagamento do auxílio alimentação. A Fundação disse que foi feita uma consulta com a Procuradoria Jurídica do Estado, justamente para identificar a legalidade dessas ações e depois desse parecer vai informar a categoria de que forma será feito esse pagamento, Além disso, a FHS disse que recentemente se reuniu com representantes de sindicatos da saúde.

Fonte: G1