Professores de Goiás entram em greve

Começou nesta quarta-feira (13) a greve dos(as) professores(as) estaduais de Goiás. A categoria já tinha realizado algumas paralisações, mas como o governador Marconi Perillo (PSDB) não sinaliza que vai atender nenhum dos pontos de reivindicação, a greve é o legítimo instrumento do Sintego (Sindicato dos Trabalhadores de Educação em Goiás) para reclamar pelos direitos de professores e professoras.
Arquidones Bites, secretário-geral do Sintego, comentou os principais pontos de reivindicação para o governo estadual. “O governo de Goiás quer pagar o reajuste de 13,01% apenas em agosto, mas de acordo com a Lei do Piso, a data para pagamento foi em janeiro. Também reivindicamos reajuste para os servidores(as) administrativos(as) e concurso público. Já são 6 anos sem concurso para professor(a) e 15 anos sem concurso para os funcionários(as) administrativos da educação”, enumera.
O secretário também informou que o governo tucano de Marconi Perillo está parcelando os salários da categoria em duas parcelas, sendo que todos os descontos são feitos em apenas uma delas. “E para piorar, os professores de contrato temporário recebem bem menos que os efetivos, bem abaixo da Lei do Piso”, afirma Arquidones. A remuneração é de apenas R$ 654 PARA 20 horas semanais; R$ 981 para 30 horas semanais e R$ 1.308 para os de 40 horas.
Goiânia
Em greve desde o dia 14 de abril, os(as) professores(as) municipais de Goiânia pedem melhorias nas estruturas físicas das escolas e na segurança dos prédios, além da construção de novas unidades, pagamento retroativo da data-base de 2014 aos servidores(as) e funcionários(as) administrativos(as). Também cobram que a Prefeitura cumpra a Lei do Piso para a categoria.