Professoras/es mantêm o indicativo de greve. Próxima assembleia dia 3 de abril

IMG_9191rReunidos nesta quinta, 21,  em assembleia geral, os professores e as professoras das escolas públicas consideraram insuficiente a proposta apresentada pelo GDF e rejeitaram os índices e prazos desta proposta. A categoria marcou nova assembleia para o dia 3 de abril, às 9h30, com paralisação e indicativo de greve. Uma das exigências da categoria é de que o governador receba a comissão para negociar, e durante a assembleia o GDF comunicou que o Agnelo receberá o Sinpro na segunda-feira da semana que vem, dia 25. No dia 26 de março teremos assembleias regionais. As datas e horários serão divulgados posteriormente na página do Sinpro.
A proposta apresentada pelo Governo do Distrito Federal na reunião de negociação do dia 13 de março foi debatida e analisada durante as assembleias regionais, nos dias 14 e 15,  e a avaliação da categoria é de que a proposta ainda está distante do avanço que lutamos para a reestruturação do nosso plano de carreira. Ficou claro que a categoria quer a construção do caminho da isonomia e a proposta financeira apresentada não caminha neste sentido.
Na reunião da noite do dia 20, com o secretário de Educação, Denilson Bento, e de Administração, Wilmar Lacerda, não houve mudança em relação à proposta anterior. O GDF se limitou a apresentar uma minuta de projeto com os avanços já negociados e acertados,  mas não foi apresentada uma nova proposta de tabela que atendesse ao anseio de construir a isonomia ao longo dos próximos anos.
Diante deste fato, a  comissão de negociação do Sinpro cobrou uma negociação direta com o governador, pois entendemos que há um compromisso assumido  com a categoria e é fundamental que ele se posicione no sentido de dizer se a Educação é realmente prioridade em seu governo. Neste momento em que toda a sociedade se mobiliza cada vez mais por recursos para a Educação, é preciso que cada governante entenda que uma educação pública de qualidade é realmente a porta para a construção da igualdade no país. E que ela só se faz com profissionais bem pagos e com boas condições de trabalho.
Está nas mãos do governador evitar os prejuízos que podem ocorrer se ele se recusar a negociar seriamente com a categoria. As professoras e os professores do DF não desistirão da luta, porque acreditam na legitimidade do seu pleito.
Esperamos que até lá possamos ter uma proposta financeira de reestruturação da tabela, pois a que foi apresentada até o momento nem sequer contempla a reposição da perda inflacionária, de acordo com o Dieese.
Cabe a cada um de nós mostrar porque lutamos e porque merecemos ser valorizados pelo trabalho que desempenhamos. Devemos ficar mobilizados, pois nossa luta continua e sempre vence quem não desiste dela!