Plenária tira calendário de luta contra golpe e roubo de direitos
Para frear o golpe que detona os direitos da classe trabalhadora, a democracia e as garantias sociais, a Plenária Extraordinária da CUT Brasília, realizada nessa segunda-feira (11), deliberou ações que orientam os sindicatos e entidades filiadas a enfrentar os desafios que estão pela frente. Entre os encaminhamentos, está uma assembleia geral da classe trabalhadora, indicada para 22 de agosto.
“Este é apenas um indicativo da data da assembleia, já que, no dia 8 de agosto, haverá reunião da direção Executiva da CUT Nacional e, até lá, muita coisa pode mudar. O importante é fortalecermos a nossa luta: Nenhum direito a menos. Temer jamais”, explica o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto.
No calendário de mobilização e luta tirado na Plenária Extraordinária da CUT Brasília, foi decidido que, até o fim deste mês de julho, serão realizadas reuniões das diretorias de todos os sindicatos filiados, com a participação de dirigentes da CUT. Nos encontros, os representantes da Central fortalecerão o debate sobre como se prevenir e reagir aos ataques à classe trabalhadora que são consequências do golpe em andamento do interino Michel Temer e aliados e sobre a necessidade de construir a greve geral.
Na primeira quinzena de agosto, as entidades filiadas realizarão assembleias, seminários e outras atividades com a base para denunciar o desmonte aos direitos trabalhistas e o golpe que está em curso. O principal material a ser utilizado é a cartilha “O maior roubo de direitos da classe trabalhadora”, produzida pela Central e lançada durante a plenária dessa segunda-feira. O caderno apresenta os mais de 60 projetos e propostas que tramitam no Congresso Nacional e violam desumanamente os direitos historicamente conquistados.
“Temos de ter este material como instrumento de mobilização no nosso sindicato, junto às nossas bases, e termos o máximo de informações possíveis para combatermos o golpe que é, principalmente, contra a classe trabalhadora”, orienta a secretária de Relações do Trabalho da CUT Brasília, Juliana da Silva .
Para a secretária de Formação da Central, Nilza Cristina Santos, a cartilha produzida pela CUT Brasília é “um importante material formativo”. “Precisamos nos apropriar deste material para que o trabalhador possa saber como se defender e sair, junto com outros trabalhadores, em defesa dos seus direitos. O PL 257, o PLC 30 e várias outras propostas vêm atacar nossos direitos frontalmente, precarizando o trabalho, possibilitando a subcontratação ilimitada e atingindo o emprego em todos os setores. Nós temos que nos unir, entender, nos formar e formar os demais para combatermos esses ataques que atingem diretamente nossa vida”, avalia.
Quase 150 dirigentes sindicais participaram da Plenária Extraordinária da CUT Brasília, que foi realizada na sede do Sindicato dos Professores do DF – Sinpro-DF.
Clique aqui para ver a cartilha “O maior roubo de direitos da classe trabalhadora”