Parcerias com UnB e Rede Emancipa viabilizam cursinho do CEM 02 de Ceilândia
Desde junho deste ano, o Centro de Ensino Médio 02 de Ceilândia recebe as aulas do Cursinho Popular Ceilândia Norte – Emancipa. É um cursinho que atende a estudantes de outras escolas de Ceilândia, Taguatinga e Águas Lindas, além do pessoal do próprio CEM 02. O projeto foi viabilizado por duas parcerias.
Um programa de Extensão do departamento de História da Universidade de Brasília, que trouxe ao cursinho quatro bolsistas e diversos universitários voluntários. “Realizamos também parceria com a Rede Emancipa de Educação Popular, um movimento social que já atua no DF organizando cursinhos populares há 8 anos, e essa cooperação nos trouxe mais expertise e mais voluntários para atuarem na luta pela educação de nossos jovens”, explica o professor Luiz Jesus que, junto com os professores João Antônio e Raquel, são os coordenadores do curso.
As aulas ocorrem aos sábados, das 9 às 17h. Há duas aulas pela manhã e duas à tarde, com até 60 participantes. Os 25 professores e professoras, trabalhando em voluntariado, são profissionais da rede pública do DF, universitários(as) ou membros da comunidade local.
A equipe de professores(as) divide um calendário de aulas que está fechado e segue até o dia 7 de dezembro, quando terminam todos os processos de seleção universitária. “Temos também outras pessoas que não são professores, mas ajudam no apoio coordenando as atividades fora de sala, como preparação de lanches, organização de horários e atendimento aos alunos”, conta o professor Luiz.
Aulas e debates
Além das aulas quatro aulas de cada sábado, que já estão programadas, está prevista na grade horária do cursinho popular mais uma hora de debate, com temas escolhidos pelos(as) jovens. “Ou então levamos convidados para dar alguma palestra com temas sociais relevantes, que nos ajudam não só com a escuta ativa dos estudantes, mas também ajudam os jovens a desenvolverem suas habilidades de socialização e debates, bem como sua politização e consciência social – além do quê, os ajudam a elaborar argumentos para as redações que eles farão nos processos seletivos”, aponta o professor Luiz Jesus.