Outubro Rosa alerta para prevenção do câncer de mama e investimentos em saúde

Mais um mês de outubro se inicia e, com ele, vem também a intensificação da prevenção e combate ao câncer de mama, através da campanha Outubro Rosa.

A data foi criada em 1977, nos Estados Unidos, e tem como principal objetivo esclarecer mulheres acerca da gravidade da patologia. Além de orientar sobre direitos e acesso ao tratamento em caso de diagnóstico positivo para a doença.

No Brasil, são realizadas diversas ações de incentivo ao autoexame mamário, exames de rotina e a visita anual ao mastologista. Desta maneira, é possível reduzir drasticamente a mortalidade em decorrência de câncer. Em Brasília, além da iluminação de prédios e monumentos com a cor da campanha, acontecerão palestras, atos públicos, corte solidário com doação de cabelos para confecção de perucas e muito mais. As ações acontecem até o dia 30 de outubro, quando se encerra a campanha.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a enfermidade é a patologia maligna que mais mata mulheres e os dados revelam um aumento da incidência da doença no país. Para este ano, a estimativa é de 59 mil novos casos, com o aumento da mortalidade em algumas regiões do Brasil. Esse aumento  se dá principalmente pela falta de diagnóstico precoce. De acordo com o INCA, quando descoberta em fase inicial, há probabilidade de cura é 98%, na maioria dos casos. É importante lembrar que os homens também estão sujeitos a desenvolverem a doença.  Apesar de ser raro, cerca de 1% dos homens com idade superior a 60 anos podem ter câncer de mama.

A Emenda Constitucional 95 (EC 95), sancionada pelo governo Temer em 2016, congela os investimentos públicos por 20 anos na saúde,  educação e assistência social, isso dificultará cada vez mais o acesso das mulheres a esses exames. Por isso, é  fundamental   eleger candidatas e candidatos que estejam comprometidos com a revogação dessa emenda.  Assim, com investimento, todas poderão ter acesso  aos exames preventivos e  tratamento de qualidade.
Fonte: Sinpro/DF com informações CNTE