Número de matrículas em creches cresce 72% em seis anos no país

Nos últimos seis anos, o número de matrículas em creches cresceu 72% no país, de acordo com dados Censo da Educação Básica, divulgados nesta terça-feira (25/2). Em 2013, o Ministério da Educação registrou 2.730.119 matrículas nessa modalidade de ensino, que atende crianças de 0 a 3 anos de idade.
No entanto, ainda estão em fase de preparação mais de 3,2 mil creches em todo o país para atender a demanda da população. Outras 1.415 estão concluídas e 2.313, em obras. No total, o governo pretende ter mais de 6,9 mil mil com contratos firmados até o fim do ano. A educação infantil é uma das metas prioritárias do governo, mas a oferta de vagas nas creches é de responsabilidade dos municípios. O MEC apenas acompanha as obras e repassa a verba.
Outro eixo que tem prioridade no governo, a educação em tempo integral, também mostrou aumento no múmero de matrículas. O crescimento foi de 45,2% entre 2012 e 2013, segundo ministério. Em 2013, mais de 3,1 milhões de matrículas foram registradas nessa modalidade. Três anos antes, esse número era de 1,3 milhão.
Houve redução, no entanto, no total de matrículas. De acordo com o Censo , foram 53.028.928 em 2007 contra 50.042.448 em 2013. Na comparação com a edição anterior do levantamento, também houve queda. A redução mais expressiva ocorreu nos anos iniciais e finais do ensino regular, que conta com mais de 29 milhões de matrículas.
Segundo o ministro da Educação, Henrique Paim, a diminuição no número de matrículas se deve à redução da população e a uma melhoria do fluxo, ou seja, da aprovação dos estudantes.
A maior parte das matrículas, 82,6%, está na rede pública de ensino – 0,6% nas escolas federais, 36% nas estaduais e 46% nas municipais – e 17%, na rede particular.
Henrique Paim afirmou que não faltam vagas no ensino para a população de 6 a 14 anos. “No ensino fundamental, temos, hoje, um atendimento na educação em termos universalizado, temos 98% dos estudantes de 6 a 14 anos atendidos. Temos que trabalhar fortemente na educação infantil na creche, na pré-escola e no ensino médio para melhorar esse atendimento”, disse.
 
(Com informações do Correio Braziliense)