Novos rumos para o DF
Há quase um ano, o Distrito Federal vem sendo citado nas principais manchetes dos veículos de comunicação, mas com má repercussão. O estopim foi o esquema batizado pela Polícia Federal como “Caixa de Pandora”, coordenado pelo ex-governador Arruda e sua base aliada. Milhões de reais vindos do bolso do contribuinte foram desviados de investimentos principalmente em Saúde e Obras Públicas para encher meias e bolsas. Para mudar o cenário da capital federal, os trabalhadores do DF constroem a Plataforma da Classe Trabalhadora. Em reunião na CUT-DF, nessa quarta-feira (30), foi dado o passo inicial.
A intenção é de que a Plataforma da Classe Trabalhadora do DF siga os mesmos moldes do documento de abrangência nacional. Com isso, três pontos serão tidos como diretrizes: valorização do trabalho; igualdade, distribuição de renda e inclusão social; e Estado Democrático com caráter público e participação ativa da sociedade. Entretanto, dentro dessas propostas, os trabalhadores do DF também formularam eixos específicos que coordenarão a Plataforma: o combate efetivo à corrupção em todas as instâncias dos três Poderes; a valorização do serviço e do servidor público; e a questão ambiental, que inclui a mobilidade urbana.
Os representantes dos sindicatos filiados presentes na reunião também apontaram questões importantes, como o fortalecimento do Banco Regional de Brasília (BRB); a conscientização para a coleta seletiva; a criação de políticas específicas para a educação no trânsito, com foco nos instrutores de trânsito; a garantia do direito de greve no serviço público; a qualidade no transporte coletivo, entre outros. As propostas ainda poderão ser enviadas até o dia 5 de julho, segunda-feira, para sistematização. Depois disso, será agendada uma data para a entrega do documento ao candidato a governador do DF pelo PT, Agnelo Queiroz. O endereço eletrônico de entrega das propostas é secretariageral@cutdf.org.br.
Com informações do site da CUT-DF