Mobilização contra Lei da Mordaça continua nesta quinta (22)

O Sinpro-DF convoca os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais para continuarem intensificando a luta contra a nefasta Lei da Mordaça  (PL 7180/14) nesta quinta-feira (22). De acordo com a agenda, os trabalhos no plenário da Casa devem ser retomados agora pela manhã. A concentração é a partir das 9h, no Anexo II da Câmara dos Deputados.
Na tarde dessa quarta-feira (21), a reunião da comissão especial que analisaria o PL foi suspensa.   Devido aos painéis e demais ordens do dia,  a comissão não chegou nem ser aberta. Entretanto,  docentes e parlamentares ficaram de prontidão de 9h às 22h para realizar o enfrentamento.
Durante a sessão, foram apresentados requerimentos e questões de ordem dos  integrantes contrários à proposta. Os(as) parlamentares defendem que a comissão aguarde o julgamento da Lei 7.800/2016, de Alagoas, juridicamente equivalente ao projeto federal, pelo Supremo Tribunal Federal no dia 28 de novembro.
Como tramita em caráter conclusivo, se for aprovado na comissão especial e não houver pedido para análise em plenário, o projeto poderá seguir diretamente para o Senado Federal. Mas os partidos que se opõe à Lei da Mordaça estudam a apresentação de recursos para que a proposta seja analisada pelo plenário da Câmara dos Deputados.
Segundo a diretoria colegiada do Sinpro-DF, apesar da comissão ter sido suspensa diversos dias, hoje, o risco  de que a votação aconteça é eminente,  pelo fato de não ter painéis. Por isso, é imprescindível que a categoria mantenha a resistência e unidade neste momento.
A Lei da Mordaça é um projeto prejudicial para educação, pois retira o direito de cátedra dos professores das escolas públicas, além de banir o senso crítico no ambiente escolar.Trata-se de uma proposta de escola pública contrária aos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, que retira do aluno e do professor a pluralidade de ideias. Além de impor uma verdadeira censura dentro da sala de aula.
“Convocamos os professores(as), orientadores(as) educacionais, pais, mães e alunos(as) para se unirem nesta luta. Trata-se de mais uma medida de retrocesso que deve ser combatida com todas as forças”, conclama a diretoria colegiada do Sinpro-DF.
Com informações Agência Câmara