Milhares de professores de Fortaleza protestam em frente ao gabinete do Prefeito

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Portal CUT – Escrito por: Rafael Mesquita, Sindiute

 

Milhares de professores e profissionais da educação de Fortaleza realizaram uma manifestação em frente ao Paço Municipal nesta sexta-feira (27). A categoria está paralisada desde a assembleia geral realizada na manhã de ontem (26). Liderados pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute), os profissionais decidiram que só iniciam o ano letivo quando o prefeito José Sarto (PDT) anunciar o reajuste do piso salarial do magistério. Hoje, toda a rede de educação básica do município ficou sem aulas.

Conforme a presidenta do sindicato, Ana Cristina Guilherme, a pressão surtiu efeito e a gestão agendou mesa de negociação com a entidade, marcada para a próxima terça-feira (31), às 15 horas. Até lá, a categoria segue paralisada. Nos dias 30 e 31 de janeiro, a concentração da classe será novamente no Paço Municipal, às 8 horas. No dia 1º de fevereiro, a luta é na Câmara Municipal, também às 8 horas, quando ocorrerá assembleia geral. “Seguimos em luta em defesa dos nossos. Sem o piso, nós não pisamos na escola”, garante a dirigente.

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O crescimento salarial dos educadores deve ser de pelo menos 14,95%, conforme determina a Lei Federal do Piso Nacional do Magistério (Nº 11.738/2008). Com isso, a remuneração mínima do grupo não pode ser inferior a R$ 4.420,55 em 2023.

Enquanto Fortaleza não paga o piso e atualiza a tabela vencimental do grupo, 64 cidades do Ceará já confirmaram, até a última quinta-feira (25), a aplicação do aumento para o magistério.

Os trabalhadores da Capital também cobram o reajuste não implantado de 2017, carteira assinada para professores substitutos, revogação da alíquota previdenciária de 14% aplicada a aposentados e a revisão da reforma da previdência de Fortaleza.

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Fonte: CUT