Mais uma vez, mulheres ocupam ruas de SP e RJ contra Cunha

Na última quinta-feira (12), as ruas de São Paulo e do Rio de Janeiro foram novamente das mulheres. Elas repetiram a dose dos dias 28 e 30 de outubro e marcharam contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o PL 5069/13, que dificulta o acesso de mulheres vítimas de violência sexual ao aborto legal.
Dessa vez, as manifestações consideraram o recorte racial e foram conduzidas, em ambas as cidades, por mulheres negras. Nada mais justo, já elas que sofrem, além da opressão pelo gênero, a opressão pela raça. Segundo o Mapa da Violência 2015: Homicídio de Mulheres no Brasil, divulgado no dia 9, as taxas de homicídios de mulheres negras cresceram 54% em dez anos no Brasil (de 2003 a 2013), enquanto as de mulheres brancas caíram 9,8% no mesmo período.
Na capital paulista, o ato – que contou com 5 mil pessoas, segundo os organizadores – saiu da Avenida Paulista e terminou em locais distintos: uma parte foi para o Largo da Paissandu, no Centro; outra rumou para a Escola Estadual Fernão Dias Paes, em Pinheiros, onde alunos secundaristas fazem uma ocupação contra a “reorganização” da rede estadual de educação promovida pelo governo de Geraldo Alckmin. Já no Rio, o protesto – do qual participaram 4 mil manifestantes, também de acordo com a organização – partiu do prédio da Assembleia Legislativa (Alerj) e acabou na Cinelândia.
Selecionamos algumas imagens que retratam o clima das duas marchas. Confira.
Rio de Janeiro:
(Mídia NINJA)
(Mídia NINJA)
(Mídia NINJA)
(Mídia NINJA)
(Mídia NINJA)
São Paulo:
(Mídia NINJA)
(Mídia NINJA)
(Roberto Parizotti/Secom CUT)
(Roberto Parizotti/Secom CUT)
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(Do Portal Forum)