Sinpro-DF participa ativamente da Marcha Nacional contra a Homofobia
O Sinpro-DF não se limitou apenas em garantir o apoio logístico na II Marcha Nacional contra a Homofobia e pela aprovação do LC 122, ocorrida na manhã do dia 18 de maio, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A voz de duas diretoras do Sindicato foi ouvida por todas as pessoas que participaram da manifestação. O evento organizado pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais teve início no dia 17, com um seminário realizado no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados.
Maria de Fátima Nunes da Silva, a Fatinha, foi a primeira das diretoras a falar, logo no início da manifestação. Fatinha ressaltou a importância do combate ao preconceito no ambiente escolar. “A escola não pode contribuir para o aumento do preconceito contra lésbicas, gays, travestis e transexuais”, declarou. A diretora do Sinpro-DF reforçou a parceria que sempre houve entre o Sindicato e o Movimento LGBT no Distrito Federal, lembrando também da participação da entidade sindical nos eventos realizados em ocasiões anteriores, como as Paradas do Orgulho LGBT do DF e Entorno.
Wiviane Farkas teve o seu espaço de fala garantido durante o percurso feito da Catedral até o gramado em frente ao Congresso Nacional e começou por informar aos manifestantes a respeito dos percentuais de discriminação observados por professores e alunos nas escolas do DF, em especial o que diz respeito à homofobia. Segundo a pesquisa realizada por Miriam Abramovay, os tipos de discriminação mais relatados estão relacionados com a homofobia (63,1% das respostas dadas por alunos e 56,1% por professores). Wiviane falou também a respeito dos projetos desenvolvidos pela Secretaria de Raça e Sexualidade do Sinpro-DF, com o projeto “Vidas Plurais”, que sensibilizou e capacitou professores da rede pública de ensino para lidar com a homofobia e o sexismo.