Live de quarta (09) aborda BNCC, Novo Ensino Médio e revisão do currículo no DF em tempos de pandemia

O Sinpro realiza mais uma Live nesta quarta-feira (09), abordando outros pontos de interesse da categoria. Às 19h, Luciana Custódio, diretora do Sinpro; Francisco Thiago Silva, professor do Departamento de Métodos e Técnicas da Faculdade de Educação da UnB, Doutor e Mestre em Educação e Currículo, e professor do PPGE-MP; e Erasto Fortes, Doutor em Educação pela Unicamp (1999), Mestre em Educação pela Universidade de Brasília (1986) e ex-conselheiro do Conselho Nacional de Educação (2012/16) falam sobre BNCC, Novo Ensino Médio e revisão do currículo no DF em tempos de pandemia.

Além de serem pautas de interesse dos(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais da rede pública de ensino do Distrito Federal, a discussão em torno dos três temas é extremamente necessária para a busca por uma educação pública de qualidade, e que atenda toda a população. Ampliar a política do Novo Ensino Médio, juntamente com as medidas em curso ligadas à reforma do Ensino Médio, remete-nos a testemunhar uma agenda de aplicação progressiva de uma nova política pública, desconsiderando o momento que o mundo, o Brasil e o Distrito Federal estão vivendo! Nossas escolas da rede pública são as mais afetadas neste momento de caos social, econômico e educacional. As aulas remotas, que, para o momento, são a única alternativa para evitar as aulas presenciais, revelam uma elevada desigualdade social também do ponto de vista de acesso aos recursos tecnológicos necessários à continuidade do processo educativo, levando milhares de estudantes a serem excluídos das aulas remotas na modalidade virtual.

Para a diretora Luciana Custódio, diante desse panorama é assustadora a tentativa da SEE em dar continuidade ao debate para implantação progressiva de uma política pública nova na educação, “quando deveríamos todos juntos nos empenhar em pensar a educação pós-pandemia numa perspectiva de proteção social e educacional; em como lidaremos com os impactos físicos, emocionais, financeiros e de aprendizagens para os estudantes, tanto para os que estão inseridos de modo eficaz nas aulas remotas, mas precisarão aprofundar componentes curriculares mais relevantes, quanto para os que mais precisarão de propostas pedagógicas voltadas para dificuldades de aprendizagem e mais ainda para estudantes que se evadiram por diferentes razões, quer sejam elas econômicos, sociais e/ ou educacionais”.

A transmissão será feita simultaneamente pelo Facebook e pelo Youtube do Sinpro.

Participe!