Coletivo LGBTQIA+ do Sinpro debate visibilidade e orgulho lésbico em reunião formativa
Dia 28 de agosto, a Secretaria de Raça e Sexualidade do Sinpro realizou uma reunião ampliada do coletivo LGBTQIA+ com caráter formativo para celebrar os dias do Orgulho Lésbico e da Visibilidade Lésbica (respectivamente, dias 19 e 29 de agosto).
O encontro contou com a participação de Annete Lobato, professora aposentada da SEEDF e especialista em Educação e Direitos Humanos; Ana Artoni, formadora da Eape e especialista em estudos de Gênero e Diversidade Sexual; e Andressa Vieira, gestora.
Os trabalhos foram conduzidos pela diretora da Secretaria de Raça e Sexualidade do Sinpro, Ana Cristina Machado, que lembrou da importância da gestão democrática nesse processo: “A escola é um território em disputa, e nós precisamos fortalecer as ferramentas que permitem nos apropriarmos desse espaço para produzir a educação que a gente sonha”, disse ela.
Falando em disputa de espaço, Élbia Pires, coordenadora da Secretaria de Saúde do Sinpro, anunciou que o próximo seminário de sua secretaria abordará a saúde mental das pessoas LGBTQIA+: “Só vamos conseguir furar a bolha para que sejamos de fato respeitadas se fizermos a disputa”, destacou ela.
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Os principais temas abordados no encontro foram: maternagem lésbica; Currículo em Movimento; legislação; formação/informação para o empoderamento e luta das trabalhadoras lésbicas; experiências e vivências diárias no chão da escola; a luta por direitos e pela ocupação de espaços de poder.
As convidadas trouxeram para o debate a necessidade de se desnaturalizarem as opressões, e a luta para que todas possam viver este novo tempo sem medo. Elas também lembraram que a escola é um espaço privilegiado para questionamento e reflexão, e portanto, de combate à exclusão e à marginalização da população LGBTQIA+, em especial, as mulheres: “Como dizia Mandela, a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo, e é pela educação que a gente vai mudar”, disse Márcia Gilda, coordenadora da Secretaria de Raça e Sexualidade do Sinpro.
Para Ana Artoni, o mercado tenta se apropriar das reivindicações e ações dos movimentos para gerar seus próprios lucros. “Visibilidade importa, representatividade importa muito. Mas não descoladas de uma reflexão crítica”, apontou ela.
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Assista o vídeo abaixo e saiba mais como foi o encontro do coletivo LGBTQIA+.
Fotos: Deva Garcia
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