Aumento da faixa de isenção do IRPF beneficia professores(as) e orientadores(as) educacionais

No início de maio, o governo federal anunciou uma mudança importante na faixa de isenção do Imposto de Renda (IRPF), que passou de R$ 1.908,98 (valor que estava congelado desde 2015) para R$ 2.112,00. Professores(as) e orientadores(as) educacionais devem ter notado em seu contracheque o valor de R$ 15,60, que consta como devolução do IRPF, em decorrência dessa mudança.

O aumento da faixa de isenção para R$ 2.112,00 beneficia todos os contribuintes, independentemente do rendimento. Como a tabela do IRPF é progressiva, significa que todos os que contribuem não vão pagar imposto sobre a fatia isenta. O Governo Lula pretende alcançar o patamar de R$ 5 mil para o teto de isenção, aumentando-o gradativamente até atingir esse número em 2026.

 

Salário mínimo

Desde 1º de maio, está em vigor o novo valor do salário mínimo, de R$ 1.320,00. A expectativa agora é de que, com a retomada de uma política de valorização do salário mínimo (interrompida durante o governo anterior), o piso salarial nacional seja reajustado anualmente com ganhos reais, ou seja, além da inflação. A previsão para 2024 é que o valor chegue a R$ 1.389,00.

A mudança no valor do SM impacta benefícios e serviços que o utilizam como referência, como o abono salarial PIS/Pasep, os benefícios do INSS, o Benefício de Prestação Continuada (BPC), e o seguro-desemprego, por exemplo. Como uma parcela significativa da população que recebe o salário mínimo ou valores próximos, a mudança causa grande impacto na economia. Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), 22,7 milhões de pessoas são diretamente impactadas pelo aumento do mínimo, e outras 31,3 milhões são afetadas de forma indireta.

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