Interditada há seis meses, CEM 10 de Ceilândia aguarda reforma de R$ 5 milhões

Não faltam argumentos para que o Sindicato dos Professores no Distrito Federal possa responsabilizar o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) por não priorizar a educação. Mais um exemplo está nesta matéria, na qual 850 alunos(as) do CEM 10 de Ceilândia aguardam as obras de reforma na escola, que foi interditada no início do ano.
E após o fechamento da escola, os(as) alunos precisam se deslocar até o CEF 29 da cidade, localizado no Setor de Oficinas de Ceilândia. Mais um transtorno para a comunidade escolar.
 
Interditada há seis meses, escola do DF aguarda reforma de R$ 5 milhões
Há seis meses, 850 alunos do Centro de Ensino Médio 10, em Ceilândia, no Distrito Federal, têm aulas em outra escola por problemas na estrutura do prédio. No início do ano, o GDF fechou a instituição e a Secretaria de Educação afirma que termina estudos para abrir licitação de reforma da escola, que deve custar R$ 5 milhões e durar até um ano.
Desde a interdição da escola, os estudantes têm aulas no Centro de Ensino Fundamental 29, no Setor de Oficinas de Ceilândia. O deslocamento leva cerca de 20 minutos e a direção da escola decidiu diminuir de seis para cinco aulas diárias.
O diretor da regional de ensino da Ceilândia, Marcos Antônio Sousa, afirma que o transporte dos alunos para outra escola pode gerar um gasto de até R$ 1 milhão até o final do ano. Sousa diz que ainda não é possível saber uma estimativa do gasto total, uma vez que não há prazo de entrega da escola. Na última semana, 400 alunos fecharam a via estádio em uma manifestação para reivindicar melhorias na escola.
No Park Way, a Escola Classe Ipê também tem problemas na estrutura de um dos blocos, que está sem luz há 32 dias. A direção do centro de ensino afirma que precisou mover a geladeira e o freezer do bloco para guardar a merenda.
Cerca de 100 crianças entre 4 e 5 anos de idade estudam no colégio. Segundo a Secretaria de Educação o problema foi um curto circuito. O subsecretário de Educação, Fábio Pereira afirma que a pasta vai trocar toda a fiação do prédio até o fim da semana e a energia vai ser religada.
“Nós precisamos fazer todo o cabeamento interno da escola. Agora está faltando a ligação externa, que a CEB prometeu até o final da semana organizar e reestabelecer a ligação de energia na escola”, diz.
(do G1)