Grito dos Excluídos: Cuidar da Casa Comum e da Democracia é tarefa de todos

A 31° edição do Grito dos Excluídos será realizada a partir das 10h do próximo domingo (7), na Praça Zumbi dos Palmares, localizada no Conic. Com o tema “Vida em Primeiro Lugar” e o lema “Cuidar da casa comum e da democracia”, a manifestação reunirá movimentos sociais, sindicais, estudantis e culturais não apenas em Brasília, mas em diversas cidades do país.
“Cuidar da casa comum e da democracia é uma luta de todo dia. É preciso cuidar da terra, do meio ambiente, tratar da produção de alimentos de forma que seja abundante para a classe trabalhadora e ajude a garantir qualidade de vida para a população de uma forma geral”, afirmou o secretário de Políticas Sociais da CUT-DF, Cléber Soares.
O sindicalista lembrou ainda a importância de defender a democracia, pois, “só no regime democrático as pessoas podem se organizar -inclusive em sindicatos- pode se organizar e avançar nas lutas”. Cléber lembrou ainda que essa pauta, no período atual, tem relação direta com a defesa da soberania frente aos ataques dos Estados Unidos.
Para todo o povo brasileiro
O Grito dos Excluídos é um movimento social brasileiro que surgiu na década de 1990 como uma expressão de resistência das populações marginalizadas diante das desigualdades econômicas e sociais. Ao longo dos anos, o Grito tornou-se um espaço de denúncia, mobilização e proposta de políticas públicas, articulando ações de protesto, conscientização e participação cidadã com foco na justiça social, educação, saúde e direitos humanos.
“É para além das organizações formais, esse movimento é para todo o povo brasileiro, que tem na sua garganta um grito para ser colocado para fora contra a exploração, o preconceito, a superexploração, é uma oportunidade colocar para fora o nosso grito contra toda a forma de injustiça”, explicou Cléber.
Sobre o local escolhido para o Grito dos Excluídos esse ano, o sindicalista explicou: “Zumbi é símbolo de resistência contra o modelo escravagista, portanto sua praça é um lugar de resistência e reunião daqueles que resistem a um sistema que explora e tenta naturalizar as violências que são sofridas pela classe trabalhadora”.
O 7 de setembro, esse ano, marca também o último dia de recolhimento de votos para o Plebiscito Popular por um Brasil Mais Justo, com duas perguntas muito importantes para a classe trabalhadora brasileira. A CUT-DF possui uma urna física, na recepção da entidade e uma urna virtual, que pode ser acessada aqui.
Fonte: CUT