Defesa da soberania do Brasil integra pauta do 31º Grito dos Excluídos

Neste ano, o Grito dos Excluídos e das Excluídas se une às frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e insere na pauta de lutas a defesa da soberania nacional. As manifestações ocorrerão em todo o país no dia 7 de setembro, um contraponto ao Grito da Independência, proclamado por um príncipe, em 1822. No Distrito Federal, o ato será a Praça Zumbi dos Palmares (Conic), às 10h.

“O Grito tem uma característica: dar voz aos excluídos e às excluídas para que, dessa forma, elas e eles possam denunciar a situação que estão passando. É o grito contra a violência, o grito contra a LGBTQIA+fobia, contra o feminicídio, contra a misoginia, contra a discriminação racial. E, neste ano, trazemos também o grito em defesa da soberania: um novo grito, tão forte quanto todos os demais”, afirma o diretor do Sinpro Cléber Soares.

 

 

Nesta 31ª edição, o Grito dos Excluídos tem como lema “Cuidar da casa comum e da democracia”. A união do Grito com as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo trazem às ruas também o lema “Quem Manda no Brasil é o Povo Brasileiro”. Com isso, no 7 de setembro, estarão nas ruas a denúncia de estruturas que geram desigualdades socioeconômicas, os ataques à biodiversidade, além da reivindicação por tributação dos super-ricos; isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil; redução da jornada sem redução de salário e fim da escala abusiva 6×1.

História

Desde 1995, o Grito dos Excluídos e Excluídas realiza-se no dia 7 de setembro, com a proposta de superar um patriotismo passivo em vista de uma cidadania ativa e de participação, na construção de uma nova sociedade, justa, solidária e fraterna.

Entre as motivações que levaram à escolha do dia 7 de setembro para a realização do Grito está a de fazer um contraponto ao Grito da Independência, proclamado por um príncipe, em 1822. Nesse sentido, o Grito dos Excluídos e Excluídas tem como objetivo levar às ruas e praças, os gritos ocultos e sufocados, silenciosos e silenciados, que emergem dos campos, porões e periferias da sociedade.

 

Edição: Vanessa Galassi