PETROLEIROS EM GREVE: Sinpro solidariza-se à luta legítima dos trabalhadores da Petrobras

A diretoria colegiada do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) vem a público prestar todo apoio e solidariedade à greve dos petroleiros e petroleiras da Petrobras.

O movimento paredista foi encabeçado no último dia 1° de fevereiro pela principal entidade representativa da categoria no Brasil, a Federação Única dos Petroleiros (FUP). Junto a ela, diversos sindicatos filiados endossam a greve pais afora. Em apenas três semanas de greve, estima-se que dos cerca de 33 mil trabalhadores da Petrobras nas áreas operacionais, 21 mil trabalhadores aderiram ao movimento.

Enquanto uma Comissão Permanente de Negociação da FUP está há 17 dias ocupando uma sala do quarto andar da sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, em 13 estados do país a greve já registra 121 unidades do Sistema Petrobrás paradas e 64% dos efetivos operacionais da estatal e subsidiárias de braços cruzados. Entre as unidades paradas estão 58 plataformas, 24 terminais, outras 15 áreas operacionais e todo o parque de refino da empresa.

De acordo com a FUP, além de pressionar para que a empresa cumpra as regras do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), outro ponto que motivou os trabalhadores e trabalhadoras a paralisarem as atividades foi a demissão de 396 empregados diretos e 600 indiretos na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen). No dia 14 de janeiro, a Petrobras anunciou o fechamento da fábrica e o desligamento dos funcionários. Este é o cenário injusto imposto aos petroleiros e petroleiras da Petrobras.

Infelizmente, assim como o Magistério, a categoria petroleira também está na mira do projeto de desmonte arquitetado pelo governo entreguista. Em todos os setores, podemos ver o permanente desrespeito e esfacelamento dos direitos da classe trabalhadora brasileira.

O Sinpro-DF entende a importância e o peso de uma empresa do porte da Petrobras para o país e é por isso que a defesa incansável da soberania do Brasil é também uma  de nossas bandeiras de luta.  Em momentos de ataques propositais aos direitos e a democracia, mais que nunca, é essencial mantermos o sentimento classista que nos une enquanto trabalhadores e trabalhadoras.

Não permitiremos que os atuais os ocupantes do governo federal brasileiro continuem vilipendiando a Constituição Federal. Somente a nossa unidade de luta e capacidade de organização poderão resgatar nosso país desses vendilhões da pátria. Por isso, toda solidariedade à genuína greve dos companheiros e companheiras petroleiros/as.

Brasília, 20 de fevereiro de 2020

Diretoria colegiada do Sinpro-DF