Festa do Professor é um grande sucesso

A categoria comemorou em grande estilo a Festa do Professor, evento promovido pelo Sinpro no último sábado (29). Embalados pelo som do rapper GOG, do cantor Tony Garrido e da banda Titãs, os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais lotaram o Net Live (Vila Planalto) para a festa, que comemora o Dia do Professor.
O evento foi aberto pelo rapper GOG, um dos pioneiros do movimento rap no Distrito Federal. Sempre atento às questões sociais, aos movimentos culturais da periferia e à literatura marginal (povos do gueto), o artista cantou seus maiores sucessos, sempre trazendo à tona a importância de se valorizar a essência do hip hop. Em seguida foi a vez de o carioca Tony Garrido assumir o palco e colocar a categoria pra dançar. Cantando sucessos e releituras de outros artistas, o cantor não deixou ninguém parado. A festa foi encerrada pelos roqueiros dos Titãs, que mostraram a velha acides e irreverência de sempre.
Segundo a coordenadora da Secretaria de Cultura do Sinpro Thaís Romanelli, a Festa do Professor cumpriu com a proposta de oferecer um momento de encontro e descontração para a categoria. “Apesar de todas as mazelas que vivemos no nosso dia-a-dia e no cotidiano das nossas salas de aula, temos muito que celebrar por sermos uma categoria muito aguerrida, muito forte e que não foge à luta. Precisamos sim estar juntos e celebrar essa data, que é tão importante. Festa também é um momento de luta”, ressalta a diretora.
Já o rapper GOG lembrou a importância que o professor tem no futuro de um país, e lamentou a falta de valorização que o atual governo dá à categoria. “A crise que vivemos hoje é resultado de um despreparo que teve na escola lá no passado, muito pela falta de sensibilidade para com a pedagogia e pelo respeito para com o professor. O professor é um dos profissionais mais importantes na solidificação da nossa personalidade e no nosso estilo de vida”.
Tony Garrido também evidenciou o valor do professor na vida de cada cidadão, e lamentou a política de retirada de direitos praticada pelo governo federal. “Me lembro do dia em que a Polícia Militar bateu em professores, em Curitiba. Quando vi aquilo percebi que existia alguma coisa de muito estranho no Brasil. Como você agride um profissional que é responsável pelo futuro de uma nação? Precisamos urgentemente mudar esse cenário e é somente com muita luta que teremos uma mudança”, finalizou o cantor.
Fotos: Deva Garcia