Diretores (as) e vice-diretores (as) eleitos (as) se reúnem com o Sinpro
Na manhã desta terça-feira (10), diretores (as) e vice-diretores (as) eleitos de escolas de diversas regiões administrativas se reuniram com diretores (as) do Sinpro, na Sede do Sindicato. O intuito foi para que o Sinpro possa dar as boas-vindas a esta nova gestão que se inicia e também para aprofundar o diálogo, ouvindo problemas, apresentando um cenário da conjuntura e apontando para as próximas ações do Sindicato.
“Essa iniciativa é pra estreitar essa relação com os (as) gestores (as), pois eles (as) são os grandes responsáveis pela condução do dia a dia da escola, então que essa parceria precisa se fortalecer e vem se fortalecendo ao longo com a Gestão Democrática. E com tantos desafios e enfrentamentos que teremos, mais do que nunca, nós precisamos que todos os segmentos caminhem juntos e essa linha de diálogo com os (as) gestores (as) das escolas é fundamental”, aponta Rosilene Corrêa, diretora do Sinpro.
Para Júlio Barros, diretor do Sindicato, “esse encontro serviu primeiramente para desmistificar uma falsa visão que existia que os (as) diretores (as) fossem vistos de uma forma diferenciada pelo conjunto da categoria. Colocamos de forma muito clara, que nós enxergamos como categoria única, carreira única, sepultando este estigma”, diz. Para o diretor, a maioria dos relatos eram comuns ao conjunto das escolas públicas, como “a extrema preocupação com o repasse das verbas do PDAF, como a inconstância dos valores, a imprevisibilidade de quando serão depositados os recursos e a extrema burocracia na prestação de contas. O PDAF precisa deixar de ser uma Portaria e se tornar Lei”, aponta.
A penúria de muitas escolas pela falta de investimento do GDF, também foi lembrada pelo diretor Samuel Fernandes. “Foi positivo o encontro. Muitos diretores estão angustiados pela falta de recurso e de estrutura nas próprias escolas, por culpa do GDF. O PDAF que receberam é referente a 2016 e foi usado para pagar dívidas”, afirma.
O Sinpro promoverá encontros em cada regional com os(as) gestores (as), mas manterá os encontros centrais, na Sede, para intensificar o diálogo entre gestores (as) de regionais de ensino diferentes. Estes encontros serão bimestrais.
