Dia Nacional em Defesa da Educação é marcado por resistência

Nesta quinta (14), Dia Nacional de Paralisação e Lutas em Defesa das Universidades Públicas, docentes, estudantes, movimentos sociais, sindicais e sociedade civil se uniram pelos mesmos propósitos: defender a educação pública e de qualidade, e combater as políticas neoliberais do governo ilegítimo de Michel Temer.
Vários atos, entre manifestações e paralisações, aconteceram pelo Brasil. No Distrito Federal, os servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília (UnB), decidiram, em assembleia, cruzar os braços neste dia e fortalecer ainda mais o movimento. Um grupo, representando a categoria, viajou para Recife-PE, onde ocorre a ação mais expressiva.
Pela manhã, caravanas com trabalhadores e movimentos de todo o país que defendem a educação marcharam na capital pernambucana e se instalaram em frente ao apartamento do ministro da Educação, Mendonça Filho. No local, com faixas, cartazes e amparados por um carro de som, deixaram claro que irão resistir.

O coordenador-geral do Sintfub − sindicato que representa a categoria no DF −, Mauro Mendes, participa da manifestação. Para o dirigente, o ato é uma resposta ao ministro da Educação. “Se ele não nos recebe em Brasília, nós viemos até Recife. Vamos nos mobilizar e combater esses ataques que o governo tem feito à educação, cortando recursos das instituições em todo o Brasil. Estamos aqui para dizer ao ministro que nós, trabalhadores, não nos curvaremos diante dos retrocessos”, disse.
No período da tarde, a mobilização ocorre no centro de Recife.
 
Cortes na Educação
Como consequência da aprovação da PEC 55, que limita os gastos públicos por duas décadas, só este ano, foram cortados cerca de R$ 11,2 milhões dos recursos destinados às universidades públicas do país. Isso, consequentemente, desencadeou uma precarização nos serviços básicos prestados à população e outros inúmeros prejuízos. Na UnB, além desse agravante cenário, centenas de funcionários terceirizados já foram demitidos e outros vivem sob constante ameaça de demissão.
Fonte: CUT Brasília