Sinpro-DF ressalta a importância do Estado laico

Não é somente na economia e na política que o Brasil vive uma crise. O País atravessa tempos nebulosos quando o assunto é meio ambiente, educação, cultura, artes, religião. “Tudo está sendo atacado para se colocar no lugar uma visão única, conservadora e excludente. Uma visão que discrimina e massacra qualquer outro tipo de expressão diferente do pensamento único, fundamentalista, que tenta se impor, com repressão e cortes de verbas do Estado, sobre a diversidade brasileira”, alerta a diretoria colegiada do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF)

O 21 de janeiro, Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, é um momento propício para se refletir sobre isso e lutar pelo direito à liberdade religiosa prevista pela Constituição Federal. A data foi oficializada em 2007 por meio da Lei nº 11.635, de 27 de dezembro, e a sua escolha feita em homenagem à Mãe Gilda, do terreiro Ilê Axé Abassá de Ogum, localizado em Salvador.

“A lei foi sancionada justamente porque o Estado brasileiro é laico, pelo crescimento da atividade religiosa, pela importância de se respeitar a liberdade de credo de cada um”, afirma Márcia Gilda Moreira Cosme, diretora da Secretaria de Assuntos de Raça e Sexualidade do Sinpro-DF.

Márcia Gilda ressalta que “o Brasil vive hoje momentos difíceis em que o Presidente da República usa o posto que ocupa no Poder Executivo Federal para pôr o Deus dele acima de tudo e de todos e não respeita a diversidade religiosa que existe no País”.