Demitidos do Tatico fazem pressão para receber verbas rescisórias

Ex-trabalhadores do supermercado Tatico realizaram assembleia nesta quarta-feira (4) e rejeitaram a proposta feita empresa para pagar parcialmente as verbas e multas rescisórias. O mercado que fechou duas instalações, uma em Santa Maria e outra no centro da Ceilândia, demitiu os trabalhadores sem aviso prévio e pagamento das verbas rescisórias. Em negociação a empresa apresentou uma proposta que foi rejeitada pelos trabalhadores. A próxima negociação acontece no dia 11 de novembro, no Ministério Público do Trabalho, onde o Sindicato dos Comerciários (Sindicom) pretende apresentar as exigências definidas pelos trabalhadores.
mail.google.comO mercado estava construído em área pública e desde 1994 a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) cobrava a desocupação do terreno. Quando saiu de lá o mercado deixou os trabalhadores sem receber salários por dois meses e sem pagar os direitos da demissão sem justa causa.
O Tatico apresentou proposta após pressão do Sindcom e dos trabalhadores, que consiste no pagamento das verbas rescisórias em cinco parcelas, sendo a primeira em 30 dias, no dia 4 de dezembro. Comprometeu-se a pagar apenas 15 dias de aviso prévio e multa de 20% sobre o FGTS. Na proposta ainda se compromete a remanejar as gestantes e pessoas que por algum motivo possuem o direito de estabilidade.
No dia 11 de novembro, os trabalhadores apresentam uma contraproposta: pagamento de saldo de salário de 15 dias de outubro, aumento do aviso prévio para 20 dias e da multa sobre o FGTS para 30%. As cinco parcelas desagradam os trabalhadores, que pedem a diminuição para apenas três, sendo a primeira paga agora no dia 5 de novembro. Eles exigem, acima de tudo, que os valores iguais ou abaixo de R$ 2 mil sejam pagos de maneira integral.